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Financiamento / Padrão
Qual É o Encargo Nas Prestações do Financiamento Imobiliário
Por Douglas Silva Em 02/09/2023
O encargo nas prestações do financiamento imobiliário é o valor total que o cliente paga mensalmente ao banco pelo empréstimo para a compra de um imóvel. Esse valor é composto pela soma da amortização, que é a parcela do principal da dívida que é quitada a cada mês, e dos juros, que são os custos do crédito cobrados pelo banco. Além disso, o encargo também pode incluir outras taxas e despesas, como o seguro habitacional, o fundo garantidor, o imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a tarifa de administração. O encargo nas prestações do financiamento imobiliário pode variar de acordo com o sistema de amortização escolhido pelo cliente, que define como será o cálculo das parcelas ao longo do prazo do contrato. Os principais sistemas de amortização são o Sistema de Amortização Constante (SAC), o Sistema Francês de Amortização (Price) e o Sistema de Amortização Crescente (Sacre). Cada um deles tem vantagens e desvantagens, dependendo do perfil e das condições do cliente. O encargo nas prestações do financiamento imobiliário também pode ser influenciado pela taxa de juros contratada, que pode ser fixa ou variável. A taxa fixa é aquela que não muda durante todo o período do financiamento, garantido uma previsibilidade maior para o cliente. A taxa variável é aquela que pode sofrer alterações conforme a variação de algum índice de referência, como a Taxa Referencial (TR), a Taxa Selic ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nesse caso, o encargo pode aumentar ou diminuir ao longo do tempo, dependendo da oscilação do índice, também pode ser escolhido outros tipos de índice para fazer o cálculo, existem contrato para esse tipo de atualização monetária, pode ser feito a demonstração do valor total dos encargos e a distribuição no financiamento. Muitos clientes acham de forma errada o cálculo, achando que o encargo deveria ser feito no saldo devedor do financiamento imobiliário. Nenhum financiamento imobiliário ocorre desta forma este cálculo, os encargos e composto da parcela e da amortização do e dos juros do financiamento imobiliário. Os valores serão feitos de acordo com a prestação que será calculado pelo sistema de amortização escolhido pelo comprador.

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Passo a Passo para Compra do Seu Novo Lar.
Por José Augusto De Pinho Martins Em 25/08/2023
Passo 1 - Primeiramente você comprador, precisa verificar qual sua margem de crédito que o banco pode lhe aprovar em um financiamento bancário. Passo 2 - Feito sua análise de crédito e você já sabe qual seu limite máximo que pode financiar é hora e partir para busca do imóvel perfeito dentro do seu limite. Passo 3 - Aqui você junto com seu corretor de imóveis devidamente credenciado pelo Creci, começam a procura do seu imóvel perfeito que caiba dentro do seu orçamento e preferência. Aqui você deverá informar qual a localização? Quantos dormitórios? Quantas vagas de garagem? Imóvel novo, usado ou na planta ? Quais itens de lazer que não pode faltar para você e sua família? E por aí vai. Passo 4 - Ufaaaaa chegamos aqui parabéns aqui você já encontrou o seu imóvel dos seus sonhos do jeitinho que você é sua família buscavam agora vamos para o Passo 5. Passo 5 - Agora é agora de reunir todos os documentos do comprador, vendedor e do imóvel que são: Comprador: RG, CPF, comprovante de endereço atualizado, comprovante de renda ( caso possua IR imposto de renda deverá apresentar todas as guias inclusive o recibo), certidão de nascimento ( caso seja solteiro) certidão de casamento ( caso seja casado), caso for utilizar o FGTS espelho do mesmo. Vendedor: RG, CPF, comprovante de endereço atualizado, certidão de nascimento ( caso seja solteiro ) certidão de casamento ( caso seja casado ). Imóvel: certidão narrativa, ônus e ações esses são os básicos que os bancos solicitam caso solicita algo a mais é só retirar nos órgãos competentes. Passo 6 Financiamento aprovado agora é hora do comprador pagar taxa à vista ( consultar seu banco financiador ou seu corretor para descobrir o valor da taxa ) para liberar o financiamento, taxa de avaliação. Passo 7- Agora é hora de você pagar o ITBI e posterior dar entrada ao registro de imóveis, o prazo pode variar muito de cartório para cartório e de estados. Passo final - Parabéns financiamento finalizado com sucesso, nesse momento o banco paga de forma integral o saldo devedor ao vendedor do imóvel e você comprador fica com as parcelas do financiamento e sucesso até próxima.

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Qual Sist de Amortizaç É Melhor para o Cliente, Sac ou Price
Por Cosimo Ciminelli Em 21/08/2023
No precedente artigo do dia 19 de Agosto de 2023, cujo título é: “Quanto eu preciso ganhar para financiar um imóvel de R$ 200.000,00?”, analisávamos duas simulações com sistema de amortização SAC. Neste artigo analisaremos a mesma situação mudando somente o sistema de amortização que será o PRICE. Isto para ver as diferenças e entender qual o melhor sistema de amortização da dívida para o comprador do imóvel. Na tabela a seguir, reportei na 1ª coluna os dados da 1ª simulação do artigo do dia 19 de Agosto de 2023 e, na 2ª coluna, a mesma situação mas com o sistema PRICE. Valor do imóvel R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 Renda R$ 3.200,00 R$ 3.200,00 Prazo máx 420 meses 420 meses Prazo escolhido 420 meses 420 meses Cota máx financiamento 80% 80% Valor da entrada R$ 62.495,22 R$ 38.538,00 Subsidio do Governo R$ 1.462,00 R$ 1.462,00 Valor do financiamento R$ 136.042,78 R$ 160.000,00 Juros nominais 5% a.a. 5% a.a. 1ª prestação R$ 947,19 R$ 866,70 Última prestação R$ 350,26 R$ 832,50 Somatório das parcelas R$ 283.329,31 R$ 374.919,93 Percebemos as seguintes diferenças: O valor da entrada é menor, logo melhor para o comprador, com o sistema PRICE; O valor do financiamento é maior, logo melhor para o comprador, com o sistema PRICE; As prestações (amortização + juros), no sistema SAC são decrescentes enquanto que no sistema PRICE são quase iguais da primeira à última, fato este que pode interessante ou não a depender do perfil do comprador; O somatório das parcelas é muito menor, logo melhor para o comprador, com o sistema SAC. Desta primeira analise podemos dizer que: Ambos os sistemas presentam vantagens e desvantagens; Apesar das vantagens presentadas pelo sistema PRICE, o SAC é melhor para o comprador pois custa menos do PRICE, evidenciando uma diferença de R$ 374.919,93 – R$ 283.329,31 = R$ 91.590,62. A nossa analise não acaba aqui e, antes de prosseguir, é importante entender como os dois sistemas de amortização funcionam. O sistema SAC (Sistema de Amortização Constante), como o próprio nome diz, amortiza, ou seja reduz a dívida, a cada prestação paga, de um valor sempre igual (constante), reduzindo assim a cada mês também o valor dos juros, pois, os juros, são calculados sobre um valor a cada mês menor de saldo devedor. Como vimos na 1ª coluna da tabela acima, o valor de financiamento inicial é de R$ 136.042,78 e, considerado que no sistema SAC a amortização é constante, podemos dizer que a cada mês a nossa dívida é reduzida de R$ 136.042,78/420 = R$ 324,00. Na mesma 1ª coluna da tabela acima observamos que o valor da primeira parcela é de R$ 890,75 = R$ 947,19 – valor do seguro – taxa de administração (a partir de agora desprezaremos os valores do seguro e da taxa de administração pois não influenciam o raciocínio sendo iguais em ambos os sistemas de amortização). Considerado que a nossa dívida é reduzida a cada mês de R$ 324,00 e que a primeira parcela é de R$ 890,75, podemos definir a composição das prestações; vejamos a composição das primeiras quatro prestações a seguir: Saldo devedor R$ Valor do financiamento R$ Amortização SAC (constante) Prestação R$ Juros R$ Saldo devedor R$ 136.042,78 324 890,75 566,75 135.718,78 135.718,78 324 888,60 564,60 135.394,78 135.394,78 324 887,22 563,22 135.070,78 135.070,78 324 885,90 561,90 134.746,78 Vamos agora estudar o funcionamento do sistema PRICE: Saldo devedor Valor do Financiamento Amortização Prestação (fixa) Juros Saldo devedor 160.000,00 141,4 807 665,6 159.858,6 159.858,6 142 807 665 159.716,6 159.716,6 143 807 664 159.573,6 Neste sistema, a prestação (amortização + juros) permanece fixa para todo o prazo do financiamento. Neste nosso exemplo o valor da prestação é de R$ 807,00 (lembrando que são desconsiderados os valores do seguro, que encarece ao longo do tempo ao mudar a idade do mutuário e, a taxa de administração). As considerações até agora feitas nos levam a dizer que é um mito, ou seja, é falsa a afirmação que pagar de trás para frente é sinônimo de amortização conveniente, pois assim fazendo, estaríamos pagando além da amortização os juros. Diferentemente, nosso objetivo deve ser de reduzir o saldo devedor pois é sobre este valor que são calculado os juros, logo, menor o saldo devedor menos juros pagaremos! Para reduzir o saldo devedor temos que, toda vez que nos sobra um dinheiro, fazer amortizações extra. Tem um programa da Caixa que permite fazer estes pagamentos extra e, ao faze-los, temos que escolher a opção “reduzir prazo”. Desta maneira, além de economizar muito juros, conseguiremos reduzir o prazo do financiamento que, dependendo da frequência e dos valores das “amortizações extras”, pode diminuir do 50%, ou seja, precisaremos pagar em vez de 420 meses “somente” 210 meses. Vamos ver com um exemplo: Retomamos a nossa tabela SAC mostrada antes e fazemos esta reflexão: se eu tiver “sobrando”, digamos R$ 3.240,00 e fizer com este dinheiro uma “amortização extra”, é como se deixasse de pagar 10 prestações, obtendo uma economia de R$ 885,90 x 10 = 8.859,00! Saldo devedor R$ Valor do financiamento R$ Amortização SAC (constante) Prestação R$ Juros R$ Saldo devedor R$ 136.042,78 324 890,75 566,75 135.718,78 135.718,78 324 888,60 564,60 135.394,78 135.394,78 324 887,22 563,22 135.070,78 135.070,78 324 885,90 561,90 134.746,78 Fazendo esta mesma “amortização extra” de R$ 3.240,00 no sistema PRICE onde o valor da amortização depois três meses é acerca de R$ 143,00, é como se deixássemos de pagar 22 prestações (3240/143 = 22), com uma economia de R$ 807 x 22 = 17.754,00, ou seja, Economia em dobro quando comparada com a do sistema SAC! Saldo devedor Valor do Financiamento Amortização Prestação (constante) Juros Saldo devedor 160.000,00 141,4 807 665,6 159.858,6 159.858,6 142 807 665 159.716,6 159.716,6 143 807 664 159.573,6 Repetindo estas “amortizações extras” ao longo do tempo, o sistema PRICE consegue ser mais conveniente do sistema SAC e, as afirmações feitas acima: “O somatório das parcelas é muito menor, logo melhor para o comprador, com o sistema SAC”; “Apesar das vantagens presentadas pelo sistema PRICE, o SAC é melhor para o comprador pois custa menos do PRICE, evidenciando uma diferença de R$ 374.919,93 – R$ 283.329,31 = R$ 91.590,62”. Podem ser revertidas. De fato, se nossa “amortização extra” fosse de acerca R$ 16.200,00, nós conseguiríamos deixar de pagar 113 prestações (R$ 16.200,00/R$ 143,00 = 113), com uma economia de R$ 807 x 113 = R$ 91.191, valor este bem próximo da diferença dos somatório das prestações de R$ 91.590,62. Podemos agora concluir que: em consideração das vantagens acima mencionadas (menor entrada e maior financiamento) e da maior economia, com o mesmo valor de “amortização extra”, que consegue-se com o sistema PRICE, este sistema (PRICE) é muito mais interessante para o comprador.

Financiamento / Padrão
Quanto Eu Preciso Ganhar para Financiar um Imóvel de R$ 200k
Por Cosimo Ciminelli Em 19/08/2023
O título deste artigo é a pergunta que mais escuto na minha atividade quotidiana de corretor de imóveis quando o assunto é financiamento imobiliário. Na verdade, esta pergunta está “errada” e deveria ser formulada da seguinte maneira: “Com a minha renda atual, quanto consigo financiar com a Caixa Econômica Federal”? A resposta está no SIMULADOR DA CAIXA. Mas porque a pergunta original está “errada”? Porque não é somente o valor do imóvel que vai interferir no valor da renda necessária, mas, também, outros muitos fatores, são alguns exemplos: Taxa de juros. Quanto mais você ganha, maior é sua taxa de juros, consequentemente, quanto menos você ganha, menor será sua taxa de juros; Imóvel novo ou usado. Sendo que a taxa de juros é menor para financiamento de imóveis novos; Localização do imóvel. Sendo que nas regiões Norte e nordeste temos as menores taxas; Idade do requerente ao financiamento (lembrando que a soma da idade do requerente com o prazo do financiamento não pode ser superior a 80); Se o requerente tem ou não pelo menos 3 anos de FGTS (não precisam ser na mesma empresa e nem consecutivos); Se tiver mais de um comprador ou dependente, Se o requerente o financiamento tem ou gostaria de ter relacionamento com a Caixa, se for servidor público, se tem ou gostaria de ter crédito salário na Caixa. Vamos para o SIMULADOR: Nas primeiras páginas do SIMULADOR iremos pôr as informações acima. A renda escolhida neste exemplo é de R$ 3200,00. Na próxima etapa, o SIMULADOR nos apresenta as opções de líneas de crédito a seguir: Programa Minha Casa, Minha Vida - Recursos FGTS: Imóvel vinc. A Empreendimento financiado na CAIXA. Esta opção se destina a financiamento de imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida que se enquadram em propostas vinculadas a empreendimentos financiados na CAIXA. Programa Minha Casa, Minha Vida - Recursos FGTS. Esta opção se destina a financiamento de imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida com recursos do FGTS, que não se enquadram em propostas vinculadas a empreendimentos financiados pela CAIXA. Programa Minha Casa, Minha Vida/Pró-Cotista - Recursos FGTS. Para este produto, pelo menos um dos participantes tem que comprovar 03 anos de trabalho sob o regime do FGTS e possuir contrato de trabalho sob regime do FGTS ou saldo na conta vinculada do FGTS, na data de assinatura, com no mínimo 10% do valor de avaliação do imóvel quando tiver contrato de trabalho inativo. SBPE (Créd. Imob. Poup. CAIXA): Imóvel Vinculado a Empreend. Financ. na CAIXA - Taxa Balcão. Para quem não pretende contratar outros produtos e serviços com a CAIXA. SBPE (Crédito Imobiliário Poupança CAIXA): Taxa Balcão. Para quem não pretende contratar outros produtos e serviços com a CAIXA. SBPE (TR, IPCA ou Tx FIXA): Imóvel vinculado a Empreendimento Financiado na CAIXA - Taxa Balcão. Para quem não pretende contratar outros produtos e serviços com a CAIXA. SBPE (TR, IPCA ou Tx Fixa): Taxa Balcão. Para quem não pretende contratar outros produtos e serviços com a CAIXA. Para fazer esta escolha precisamos saber que basicamente existem duas líneas de crédito, uma alimentada com o FGTS, e outra é alimentada com os depósitos que as pessoas fazem na poupança (SBPE). A línea alimentada pelo FGTS oferece taxas de juros menores da línea SBPE. Existe uma sublinha do FGTS, o famoso Programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida (MCMV), que oferece taxas de juros ainda menores e pode ser utilizado para financiar compra de imóveis cujo valor é de até R$ 350.000,00 e renda max. de R$ 8.000,00. É evidente que escolheremos a sublinha da MCMV se o valor do imóvel que pretendemos adquirir é de no máximo R$ 350.000,00 e se nossa renda não for superior a R$ 8.000,00, mesmo que nós não tenhamos FGTS. Neste especifico exemplo escolhi a primeira opção (imóvel novo). A seguir o resultado da simulação: Programa Minha Casa, Minha Vida - Recursos FGTS - Imóvel vinculado a Empreendimento Valor do imóvel R$ 200.000,00 Prazo máximo 420 meses Prazo escolhido 420 meses Cota máxima financiamento 80% Valor da entrada R$ 62.495,22 Subsídio Programa Minha Casa, Minha Vida R$ 1.462,00 Valor do financiamento R$ 136.042,78 Sistema de amortização / indexador: SAC / TR - Sistema de Amortização Constante SAC/TR Comparar Cenários Confira as Opções: Juros Nominais 5.00% a.a. Juros Efetivos 5.12% a.a. 1ª Prestação R$ 947,19 R$ 959,99 R$ 949,94 R$ 945,13 Última Prestação R$ 350,26 R$ 350,26 R$ 350,26 R$ 350,26 Percebemos que: Apesar de a Caixa poder financiar uma cota max de 80% do valor do imóvel, que neste exemplo é de R$ 160.000,00, a renda considerada no nosso exemplo, de R$ 3.200,00, nos permite obter um financiamento menor, somente de 68%, igual a R$ 136.042,78. Isto significa que para comprar um imóvel de R$ 200.000,00, considerando também o subsídio recebido do Governo (de R$ 1.462,00), precisamos “contribuir” com R$ 62.495,22. Esta “contribuição” é a “ENTRADA” que precisamos ter e que pode ser com fundo de garantia, com dinheiro, com parcelamento direto com vendedor etc; O sistema de amortização da dívida é o SAC; A taxa de juros Nominal é de 5,00% a.a.; A primeira prestação é de R$ 960,00 e a última de R$ 350,00; Que o cálculo que o SIMULADOR faz parte de uma regra geral que diz: a prestação não pode ser superior a 30% da renda; neste caso do exemplo, a renda indicada foi de R$ 3.200,00 sendo que o 30% é R$ 960,00; logo, chegamos a seguinte importante conclusão: Com uma prestação se R$ 960,00, o max que consigo financiar é um valor em torno e muito próximo de R$ 136.000,00; Que o somatório das prestações é de R$ 288.692,51. Se considerássemos uma renda maior, digamos de R$ 5.000,00, refazendo a simulação notaremos várias diferenças, sempre lembrando que a maneira correta de formular a pergunta é: “Com a minha renda atual (de R$ 5.000,00), quanto consigo financiar com a Caixa Econômica Federal”? Voltamos para o SIMULADOR para verificar: Programa Minha Casa, Minha Vida - Recursos FGTS - Imóvel vinculado a Empreendimento Valor do imóvel R$ 200.000,00 Prazo máximo 420 meses Prazo escolhido 420 meses Cota máxima financiamento 80% Valor da entrada R$ 40.000,00 Valor do financiamento R$ 160.000,00 Sistema de amortização / indexador: SAC / TR - Sistema de Amortização Constante SAC/TR Comparar Cenários Confira as Opções: Juros Nominais 7.66% a.a. Juros Efetivos 7.93% a.a. 1ª Prestação R$ 1.461,48 R$ 1.474,28 R$ 1.464,36 R$ 1.459,30 Última Prestação R$ 408,38 R$ 408,38 R$ 408,38 R$ 408,38 Percebemos que: A cota max de financiamento continua 80% e que, neste caso, a renda considerada de R$ 5.000,00 nos permite alcançar o max da cota de financiamento de 80% igual a R$ 160.000,00; Que o sistema de amortização da dívida continua sendo o SAC; Que a taxa de juros Nominal subiu para 7,66% a.a.; Que o valor da prestação max subiu até os 30% da renda considerada, ou seja, 30% de R$ 5.000,00 = R$ 1.500,00; Que o somatório das prestações é de R$ 404.866,63. Este último ponto nos leva observar que o aumento da taxa de juros de 5,00% do primeiro caso a 7,66% do segundo caso, nos levou a um aumento dramático de R$ 116.174,12 no valor do somatório das prestações que, no primeiro caso, era de R$ 288.692,51 e no segundo de R$ 404.866,63. Em outras palavras, no segundo caso temos uma “economia” com entrada menor de R$ 22.495,22 que, ao longo do tempo, devido ao aumento da taxa de juros, nos custa R$ 116.174,12 a mais. Espero resultou claro que o intuito deste artigo era de esclarecer que não é somente o valor do imóvel (que nestes exemplos continuou igual a R$ 200.000,00 em ambos os casos) que vai interferir no valor da renda necessária, mas, também, outros muitos fatores, principalmente a taxa de juros. E, qual a diferença entre o sistema de amortização SAC considerado nestes exemplos e a PRICE? Qual é melhor sistema de amortização? E como interferem o custo do seguro e a taxa de administração? ... Estes são assuntos para outro artigo.

Financiamento / Padrão
Como Utilizar a Carta de Fgts para Financiamento Imobiliário
Por Douglas Silva Em 19/08/2023
Para que ser utilizada uma carta de FGTS no financiamento, uma das formas de facilitar a compra do imóvel é utilizar o FGTS para o financiamento imobiliário, neste caso o trabalhador pode pedir esse documento ao banco para que seja usado o saldo do seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para pagar parte ou todo o valor do imóvel. Como é o funcionamento desse processo e quais são as regras para usar esse benefício? O trabalhador precisa saber sobre a carta de FGTS e como poderá ajudar a realizar o sonho do seu imóvel próprio. Esta carta de FGTS é um documento que comprova a existência de saldo na conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS, seja para utilizar como parte do pagamento ou da amortização das prestações do imóvel, o trabalhador precisa ter informação de como seguir os passos para seguir com o processo da carta. O trabalhador precisa solicitar a carta de FGTS na Caixa Econômica Federal, apresentando os documentos necessários, como RG, CPF, Carteira de Trabalho (CLT) e comprovante de residência. Verificar se o imóvel que pretende adquirir se enquadra nas condições exigidas pelo FGTS, como valor máximo, localização e tempo mínimo de contribuição. Escolher uma instituição financeira que aceite o FGTS como parte do financiamento e apresentar a carta de FGTS com os demais documentos solicitados. Assinar o contrato de financiamento e autorizar o saque do FGTS para o pagamento ou a amortização do imóvel. Esta carta de FGTS é válida por 30 dias e pode ser renovada caso necessário. É um recurso que pode ajudar o trabalhador a realizar o sonho da casa própria, mas é importante estar atento às regras e às condições do financiamento. A carta de FGTS é um documento que comprova a disponibilidade de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS para serem utilizados no financiamento imobiliário, esta carta pode ser solicitada pelo trabalhador e pode ser utilizada ou que deseja comprar, construir ou reformar um imóvel residencial, desde que atenda aos requisitos legais. Como esta carta de FGTS tem a validade de no período de 30 dias, que pode ser emitida pelo site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo FGTS. Para solicitar a emissão da carta, é preciso informar o CPF, a senha do FGTS e o valor do imóvel pretendido, A carta de FGTS pode ser utilizada como parte do pagamento do imóvel, como entrada, como amortização ou liquidação do saldo devedor, também pode ser utilizada para reduzir o valor das prestações do financiamento em até 80%, por um período de 12 meses, renovável até o limite do saldo da conta vinculada.

Financiamento / Padrão
A Decisão Entre alugar ou Financiar um Imóvel
Por Imoveisnodestaque Em 09/08/2023
A decisão entre alugar ou financiar um imóvel é uma das escolhas financeiras mais significativas que muitas pessoas enfrentam na sua vida. Ambas as opções têm vantagens e desvantagens, é a decisão deve ser tomada considerando diversos fatores pessoais e econômicos. Exploraremos as principais considerações a escolher entre alugar ou financiar, e tomando uma decisão informada que atende as suas necessidades e metas. Vantagens do Aluguel Flexibilidade financeira. Alugar um imóvel proporciona uma maior flexibilidade financeira. Os locatários não estão comprometidos com um investimento imobiliário de longo prazo, o que pode ser vantajoso para pessoas que precisa mudar com frequência devido a trabalho ou outras razões. Menos Compromisso. Ao alugar os inquilinos não responsável por manutenções significativas ou custos inesperados relacionado ao imóvel. O proprietário é responsável por reparos e renovações, o que alivia a carga financeira do inquilino. Acesso Amenidades. Muitos empreendimentos de aluguel oferecem amenidades, como piscinas, academias e área de lazer que pode ser cara em uma propriedade própria. Vantagens do Financiamento. Investimento ao Longo Prazo. Comprar um imóvel por meio de financiamento permitem que os proprietários construam um patrimônio ao longo do tempo. Os pagamentos de hipoteca representam um investimento a longo prazo, pois a propriedade tende a valorizar ao longo dos anos. Estabilidade e Segurança. A posse de uma propriedade oferece estabilidade e segurança a longo prazo, uma vez que os proprietários não estão sujeito aumento de aluguel ou possíveis mudanças de proprietário. Liberdade de Personalização. O proprietário tem a liberdade de personalizar sua propriedade de acordo com seu gosto e necessidade, o que não é possível quando se aluga. Considerações Financeiras Pessoais. Custos Iniciais. Alugar geralmente requer menos custos iniciais do que financiar. Compradores precisam de uma entrada, além de lidar com os custos de fechamento, enquanto inquilinos frequentemente precisam apenas do depósito e do primeiro mês de aluguel. Qualificação Financeira. Obter um financiamento exige uma análise detalhada da capacidade financeira do comprador, incluindo histórico de crédito e renda estável. Alugar pode ser uma opção mais acessível para quem não atendem esses critérios. Objetivo da Vida. As metas individuais desempenham um papel importante. Aqueles que planejam se estabelecer em uma área por um longo período podem encontrar mais benefícios na compra, enquanto aqueles planos de mobilidade podem preferir o aluguel. Conclusão. A decisão entre alugar e financiar um imóvel é complexa, é única para cada indivíduo ou família. Ambas as opções tem suas vantagens e desvantagens financeiras e pessoais, alugar oferece flexibilidade e menos compromissos, enquanto financiar proporciona estabilidade financeira e oportunidade de investimento. Avaliar cuidadosamente as circunstâncias pessoais, objetivos de vida, situação financeira e preferências ajudará a tomar a decisão mais adequada às necessidades individuais. Em última análise, a melhor escolha dependera de das prioridades e planos de cada um.

Financiamento / Padrão
Entrada Zero com Novas Regras do Programa Habitacional Mcmv
Por Cosimo Ciminelli Em 30/07/2023
Novas regras do Programa habitacional Minha Casa Minha Vida permite adquirir seu primeiro lar NOVO com entrada ZERO!!! Neste mês de julho de 2023 entraram em vigor as novas regras do programa da Minha Casa Minha Vida, especificamente para a faixa 3, com renda de R$ 4.400,00/mês até R$ 8.000,00/mês. Isso significa que agora mais famílias da classe média terão acesso a financiamento com taxa de juros reduzida e subsidio do Governo. O programa passa a oferecer um teto maior para os imóveis financiado nesta faixa. Antes o limite era de R$ 264.000,00, agora o limite foi ampliado para R$ 350.000,00. Esta mudança permitirá que mais pessoas encontrarão imóveis adequados a suas necessidades e possam realizar o sonho de ter um lar próprio. Esta notícia é especialmente importante em um momento que o mercado imobiliário está aquecido com os preços dos imóveis que têm subido significativamente. As boas notícias não param aqui, também o subsídio fornecido pelo FGTS para complementação da compra foi aumentado. Antes o valor máximo chegava a R$ 47.500,00 enquanto agora pode alcançar até R$ 55.000,00, valor este que representa quantia significativa que pode fazer toda a diferença para muitas famílias que buscam adquirir sua primeira casa. Esta medida do Governo Federal tem como objetivo principal ampliar a acessibilidade da classe média ao programa habitacional MCMV, proporcionando mais oportunidade para que estas famílias realizem o sonho da casa própria. Com um teto maior e um subsídio mais generoso, a expectativa é que mais pessoas possam encontrar o imóvel que sempre desejaram. Boas notícias também para faixas menores que, em determinada situação, poderão adquirir o primeiro imóvel com entrada ZERO! Abaixo copiei/colei duas simulações (a primeira para imóvel novo e a segunda para imóvel usado), que fiz para um Cliente de Curitiba, com dependente, nascido em 1990, que trabalha com carteira assinada há mais de três anos e com renda de R$ 2.100,00/mês, vejam o resultado: Programa Minha Casa, Minha Vida - Recursos FGTS - Imóvel vinculado a Empreendimento (imóvel novo) Valor do imóvel R$ 120.000,00 Prazo máximo 420 meses Prazo escolhido 420 meses Cota máxima financiamento 80% Valor da entrada R$ 0,00 Subsídio Programa Minha Casa, Minha Vida R$ 30.935,00 Valor do financiamento R$ 89.065,00 Sistema de amortização / indexador: SAC / TR - Sistema de Amortização Constante SAC/TR Valor aprox. 1ª parcela R$ 570,00 Valor aprox. última parcela R$ 220,00 Programa Minha Casa, Minha Vida - Recursos FGTS - Aquisição de Imóvel Usado Valor do imóvel R$ 120.000,00 Prazo máximo 420 meses Prazo escolhido 420 meses Cota máxima financiamento 80% Valor da entrada R$ 2.346,00 Subsídio Programa Minha Casa, Minha Vida R$ 21.654,00 Valor do financiamento R$ 96.000,00 Sistema de amortização / indexador: SAC / TR - Sistema de Amortização Constante SAC/TR Valor aprox. 1ª parcela R$ 620,00 Valor aprox. última parcela R$ 230,00 No primeiro caso, relativo a financiamento de imóvel novo, a entrada é ZERO, enquanto no segundo, imóvel usado, a entrada é de R$ 2.346,00. É fundamental contatar a imobiliária/corretor para conhecer as condições de financiamento, os requisitos e as modalidades oferecidas pelo programa MCMV.

Financiamento / Padrão
Dicas para Conseguir um Financiamento Barato
Por Fábio Caffé Em 12/07/2023
Quando se trata de realizar um grande investimento, como a compra de uma casa ou um carro, muitas vezes precisamos continuar a um financiamento para tornar esse sonho possível. No entanto, é essencial buscar um financiamento barato, para não ficarmos sobrecarregados com juros altos e parcelas incompatíveis com nossa capacidade financeira. Neste artigo, apresentaremos algumas dicas valiosas para ajudá-lo a conseguir um financiamento barato. 1. Avalie sua situação financeira: Antes de procurar um financiamento, é fundamental avaliar sua situação financeira. Calcule sua renda mensal, despesas e compromissos financeiros existentes. Com essas informações em mãos, você terá uma noção clara de quanto pode pagar em parcelas paralelas. 2. Melhore sua pontuação de crédito: Uma pontuação de crédito saudável pode fornecer taxas de juros mais baixas. Certifique-se de pagar suas contas em dia, evite dívidas excessivas e mantenha um bom histórico de crédito. Caso sua avaliação esteja baixa, trabalhe para melhorá-la antes de solicitar um financiamento. 3. Compare as taxas de diferentes instituições financeiras: Antes de escolher um financiamento, pesquise e compare as taxas oferecidas por diferentes instituições financeiras. Não se limite a apenas um banco ou instituição, pois as taxas podem variar consideravelmente. Ao fazer comparações, leve em consideração não apenas as taxas de juros, mas também as condições do contrato e as tarifas envolvidas. 4. Faça um bom pagamento inicial: Ao dar um bom pagamento inicial, você economiza o valor do financiamento necessário. Isso pode resultar em taxas de juros mais baixas e pagamentos residenciais mais acessíveis. Economize o máximo possível antes de solicitar o financiamento. 5. Considere a possibilidade de usar uma garantia: Oferecer uma garantia, como um imóvel ou veículo, pode diminuir o risco para a instituição financeira, gerado em taxas de juros mais baixas. Aproveite essa possibilidade se você tiver um bem que possa ser utilizado como garantia. Negocie as condições do financiamento: Não tenha medo de negociar as condições do financiamento. Muitas vezes, as instituições financeiras estão dispostas a oferecer melhores condições para conquistar clientes. Busque obter taxas de juros mais baixas, prazos mais longos e flexibilidade nas condições de pagamento. 6. Esteja ciente das taxas adicionais: Além das taxas de juros, é importante considerar as taxas adicionais envolvidas no financiamento, como tarifas de abertura de crédito, seguros e custos de administração. Essas taxas podem afetar o custo total do financiamento. Portanto, verifique todas as despesas associadas antes de fechar o contrato. Seguindo essas dicas, você estará mais preparado para conseguir um financiamento barato e adequado à sua realidade financeira. Lembre-se sempre de avaliar sua situação, pesquise e compare as opções disponíveis antes de tomar uma decisão. Com um planejamento cuidadoso, você poderá realizar seus objetivos sem comprometer sua estabilidade financeira.

Financiamento / Padrão
Entendendo a Pausa no Financiamento CEF
Por Cristalina / Lunar Em 05/07/2023
Olá, prezados leitores! Uma Opção para Aliviar Momentos de Dificuldade! Adquirir um imóvel por meio de financiamento é uma realidade para muitas pessoas. No entanto, em determinadas situações, podem surgir dificuldades financeiras temporárias que tornam o pagamento das parcelas um desafio. Para auxiliar nesses momentos, a Caixa Econômica Federal (CEF) oferece a opção da pausa no financiamento. Neste artigo, vamos explorar o que é a pausa no financiamento CEF, como funciona e em quais situações pode ser solicitada. O que é a pausa no financiamento CEF? A pausa no financiamento, também conhecida como "pausa no pagamento" ou "carência", é um benefício oferecido pela CEF aos clientes que estão enfrentando dificuldades financeiras temporárias e necessitam suspender o pagamento das parcelas do financiamento imobiliário por um período determinado. Essa opção permite que o mutuário interrompa o pagamento das prestações por um tempo pré-determinado, sem que isso seja considerado inadimplência ou gere penalidades. No entanto, é importante ressaltar que a pausa no financiamento não é um cancelamento das obrigações, mas sim um adiamento dos pagamentos. Como funciona a pausa no financiamento CEF? Para solicitar a pausa no financiamento junto à CEF, é necessário entrar em contato com o banco e verificar as condições e os requisitos específicos para essa opção. Geralmente, é exigido que o contrato de financiamento esteja em dia e que o cliente tenha cumprido um prazo mínimo de pagamento das prestações antes de solicitar a pausa. Durante o período de pausa, as parcelas do financiamento são suspensas, mas os juros e encargos continuam sendo calculados e acumulados no saldo devedor. Após a pausa, o valor das prestações pode ser recalculado para adequar-se à nova situação financeira do mutuário. Situações em que a pausa no financiamento pode ser solicitada A pausa no financiamento pode ser solicitada em diferentes situações, como: Dificuldades financeiras temporárias: Períodos de instabilidade financeira causados por desemprego, problemas de saúde, diminuição de renda, entre outros fatores. Adaptação financeira: Situações em que o mutuário necessita reorganizar suas finanças pessoais após eventos como casamento, nascimento de filhos ou outras mudanças significativas. Realocação profissional: Casos em que o mutuário precisa se mudar para outra cidade ou país devido a uma oportunidade de trabalho, demandando um período de ajuste financeiro. Considerações finais A pausa no financiamento CEF é uma alternativa importante para aqueles que estão enfrentando dificuldades financeiras temporárias. Essa opção oferece um alívio momentâneo ao permitir a suspensão do pagamento das parcelas por um período determinado. No entanto, é fundamental estar ciente de que a pausa no financiamento não é isenta de consequências. Durante a pausa, os juros e encargos continuam sendo calculados, o que pode resultar em um aumento do saldo devedor e no prolongamento do prazo do financiamento. Antes de solicitar a pausa no financiamento, é recomendável entrar em contato com a CEF, verificar todas as condições, esclarecer dúvidas e avaliar as implicações financeiras a curto e longo prazo. É importante também considerar outras alternativas, como renegociação das parcelas ou busca de auxílio financeiro. Em casos de dificuldades financeiras, é sempre recomendável buscar orientação e assessoria de um profissional especializado, como um consultor financeiro, para avaliar a melhor opção para sua situação específica. Grata! Nivania Santos!

Financiamento / Padrão
Hipoteca de Imóveis
Por Cristalina / Lunar Em 20/06/2023
Olá, prezados leitores! A hipoteca de imóveis é um termo bastante conhecido no contexto do mercado imobiliário e das transações financeiras. Trata-se de um instrumento utilizado para garantir um empréstimo ou financiamento, onde o imóvel é considerado garantia ao credor. Neste artigo, iremos explorar o que é a hipoteca de imóveis, como funciona e quais são as implicações para as partes envolvidas. A hipoteca é uma forma de garantia utilizada pelos credores para proteger seu investimento no caso de inadimplência do devedor. Ao oferecer um imóvel como garantia hipotecária, o proprietário está concordando em transferir temporariamente a posse indireta do imóvel ao credor, que terá o direito de vendê-lo em caso de não pagamento do empréstimo. Para realizar uma hipoteca, é necessário que o imóvel esteja registrado em cartório e livre de ônus e gravames. O valor máximo que pode ser obtido por meio da hipoteca é determinado pela avaliação do imóvel e pela política de crédito do banco ou instituição financeira. Em geral, a hipoteca permite obter um empréstimo de valor significativo, uma vez que o imóvel é considerado um ativo de grande valor. Ao contratar uma hipoteca, o devedor assume a responsabilidade de efetuar o pagamento das prestações do empréstimo conforme as condições acordadas. Caso haja inadimplência, o credor pode entrar com uma ação de execução hipotecária, que permite a venda judicial do imóvel para recuperar o valor emprestado. É importante ressaltar que, durante o período em que o imóvel estiver hipotecado, o devedor continua sendo o proprietário legal e mantém o direito de uso e posse do imóvel, desde que cumpra com as obrigações financeiras. O credor terá apenas o direito de receber o valor do empréstimo com juros e encargos em caso de inadimplência. Uma vez que todas as obrigações financeiras são cumpridas, o devedor tem o direito de solicitar o cancelamento da hipoteca e obter a escritura definitiva do imóvel livre de quaisquer ônus. Essa etapa é conhecida como "baixa de hipoteca" e deve ser realizada junto ao cartório de registro de imóveis. A hipoteca de imóveis é uma opção viável para aqueles que precisam de recursos financeiros e possuem um imóvel como patrimônio. No entanto, é fundamental analisar cuidadosamente as condições do empréstimo, as taxas de juros e as consequências em caso de inadimplência. É recomendável buscar orientação de um profissional especializado para avaliar todas as opções disponíveis e tomar uma decisão consciente. Em resumo, a hipoteca de imóveis é um instrumento utilizado para garantir empréstimos ou financiamentos, onde o imóvel é considerado garantia ao credor. Essa modalidade oferece a possibilidade de obter um empréstimo de valor significativo, porém é necessário cumprir com as obrigações financeiras para evitar a perda do imóvel. É importante analisar com cautela as condições do empréstimo antes de optar pela hipoteca e buscar orientação profissional para tomar a melhor decisão. Grata! Nivania Santos