Publicado em 27/03/2024
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O mercado imobiliário de Pernambuco vislumbra um cenário promissor diante da iminência de um novo ciclo de grandes investimentos, tanto públicos quanto privados, que prometem impulsionar a economia local nos próximos anos. Empresas como OR, Vale do Ave, Moura Dubeux e MRV estão atentas a essa perspectiva, desenvolvendo estratégias de negócios para aproveitar as oportunidades que se desenham no horizonte estadual.
O otimismo é alimentado pelo governo federal, cujos planos incluem a reativação de importantes projetos como a Refinaria Abreu e Lima, a Transnordestina e investimentos em estaleiros locais. A duplicação da Rnest e a retomada das obras ferroviárias representam apenas uma parcela dos investimentos previstos, que totalizam bilhões de reais.
No setor privado, projetos como a implantação da Blau Farmacêutica, a construção do terminal de contêineres da APM/Maersk no Porto de Suape e a produção de veículos híbridos/elétricos no complexo automotivo da Stellantis Goiana destacam-se entre os investimentos programados, evidenciando um horizonte promissor para o mercado imobiliário.
Empresas como a OR, conhecida por seu foco em empreendimentos de alto padrão, estão expandindo suas operações para todo o estado, abandonando sua identidade restrita à Reserva do Paiva e se tornando uma presença significativa em todo o território pernambucano. Da mesma forma, a Vale do Ave está fortalecendo sua presença no mercado imobiliário do litoral sul, enquanto a Moura Dubeux direciona esforços para atender à crescente demanda da classe média, com a criação da marca Mood.
A MRV, por sua vez, confiante no panorama econômico favorável, planeja expandir suas operações em diversos municípios, como Paulista, Camaragibe e Jaboatão dos Guararapes, contribuindo para o fortalecimento do mercado imobiliário na região.
Apesar do otimismo geral, Rafael Simões, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), adota uma postura mais cautelosa, especialmente em relação ao Recife. A cidade, que figura entre as mais caras para se morar no Brasil, enfrenta desafios como a diminuição da oferta de imóveis novos e questões relacionadas ao acesso ao crédito e à regulação urbana. No entanto, Simões acredita que, com o aumento da renda acompanhado por medidas adequadas, o mercado imobiliário da capital poderá recuperar o fôlego dos anos anteriores.
Em suma, o mercado imobiliário de Pernambuco está preparado para colher os frutos dos investimentos planejados, com empresas e investidores otimistas em relação ao futuro da economia local e às oportunidades de negócios que se apresentam.
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