Lista de Artigos

Direitos E Deveres Do Locatário Nas Visitas De Compra!
Entenda o equilíbrio entre locatários e proprietários durante o processo de venda do imóvel alugado. Introdução O mercado imobiliário apresenta diversas situações que demandam um entendimento claro sobre os direitos e deveres tanto de locatários quanto de proprietários. Uma dessas situações ocorre quando um imóvel alugado é colocado à venda, levantando a questão: o locatário deve receber visitas de interessados em comprar? Este artigo explora detalhadamente esse tema, abordando os aspectos legais, práticos e os impactos na relação entre locador e locatário. Visitas de Compradores no Imóvel Alugado: Aspectos Legais A Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/1991) estabelece o arcabouço legal que rege as locações de imóveis urbanos no Brasil. Segundo essa legislação, o proprietário tem o direito de vender o imóvel a qualquer momento, mas isso deve ser feito com respeito aos direitos do locatário. Direitos do Locatário: O locatário tem o direito de ser notificado com antecedência sobre as visitas e deve ser consultado quanto aos horários, garantindo que essas visitas não interfiram em seu cotidiano. Por exemplo, um locatário que trabalha em home office pode exigir que as visitas ocorram fora do horário comercial para evitar interrupções em seu trabalho. Deveres do Proprietário: O proprietário, por sua vez, deve respeitar a privacidade do locatário e agendar visitas em horários razoáveis. Ele também é responsável por garantir que as visitas ocorram de maneira organizada e sem causar transtornos. Em casos de desrespeito, o locatário pode buscar amparo judicial. Acordo entre Locador e Locatário: Como Proceder O diálogo aberto entre locador e locatário é essencial para evitar conflitos. Estabelecer regras claras para as visitas, como horários fixos e a necessidade de aviso prévio, pode facilitar o processo. Um acordo por escrito, mesmo que informal, pode prevenir mal-entendidos e reforçar a confiança entre as partes. Flexibilidade e Negociação: Em muitos casos, locador e locatário podem negociar horários alternativos que atendam às necessidades de ambos. Por exemplo, se o locatário tem um bebê em casa, as visitas podem ser ajustadas para horários em que a criança não esteja dormindo. Documentação das Visitas: Manter um registro das visitas realizadas e acordadas é uma prática recomendada. Isso pode incluir registros de e-mails ou mensagens que confirmem as datas e horários das visitas, servindo como prova em caso de disputas futuras. Impacto da Venda no Contrato de Locação A venda de um imóvel alugado não implica automaticamente na rescisão do contrato de locação. O contrato permanece válido e deve ser respeitado pelo novo proprietário, que assume o papel de locador. No entanto, há aspectos que precisam ser considerados. Direito de Preferência: O locatário tem o direito de preferência na compra do imóvel, ou seja, ele deve ser o primeiro a receber a proposta de compra em condições iguais às oferecidas a terceiros. Por exemplo, se um imóvel é oferecido por R$ 500 mil, o locatário tem o direito de adquiri-lo por esse valor antes que ele seja vendido a outra pessoa. Procedimentos em Caso de Venda: Caso o locatário não exerça o direito de preferência, ele deve ser notificado oficialmente da venda. Se o novo proprietário decidir utilizar o imóvel para uso próprio, o locatário deve ser informado e terá um prazo legal para desocupar o imóvel, geralmente de 90 dias. A Prática do Mercado: Como Funciona na Realidade Embora as leis forneçam uma estrutura clara, a prática do mercado imobiliário pode apresentar variações. Em muitos casos, locatários e locadores chegam a acordos informais para facilitar o processo de venda. Experiências Comuns: É comum que locatários se sintam desconfortáveis com a presença constante de potenciais compradores, especialmente em imóveis residenciais. Em alguns casos, proprietários oferecem compensações ao locatário, como descontos no aluguel, para minimizar o impacto das visitas. Estratégias de Venda com Imóvel Alugado: Em alguns mercados, especialmente de alto padrão, a presença de um locatário pode ser vista como um ponto positivo, indicando que o imóvel gera renda. Nessas situações, corretores de imóveis frequentemente promovem o imóvel destacando a estabilidade do inquilino como um atrativo para investidores. Impacto da Venda para o Locatário A venda do imóvel pode causar insegurança ao locatário, especialmente se houver a possibilidade de desocupação. No entanto, há também oportunidades que podem surgir desse processo. Benefícios Potenciais: Em alguns casos, o locatário pode negociar a compra do imóvel com condições favoráveis, aproveitando o direito de preferência. Alternativamente, a venda pode levar a uma renegociação do contrato de locação, que pode resultar em melhorias no imóvel ou condições mais vantajosas de aluguel. Riscos e Desvantagens: O maior risco para o locatário é a necessidade de desocupar o imóvel, o que pode resultar em custos inesperados com mudanças e ajustes. Além disso, a interrupção da rotina causada pelas visitas pode ser um fator de estresse significativo. Como o Locatário Pode se Proteger Estar bem informado e preparado é a melhor forma de proteção para o locatário. Conhecer os próprios direitos e estar atento às cláusulas contratuais pode fazer toda a diferença. Medidas Preventivas: Locatários podem solicitar a inclusão de cláusulas no contrato que garantam mais segurança, como a necessidade de um aviso prévio mais longo em caso de venda. Outra medida é a consulta regular a um advogado especializado para garantir que todos os procedimentos estejam sendo seguidos conforme a lei. Consultoria Jurídica: Em situações mais complexas, como quando o imóvel é vendido a investidores que pretendem realizar reformas significativas, a consulta a um advogado pode ser essencial para proteger os interesses do locatário. Direitos do Proprietário: O que Ele Pode Exigir O proprietário tem o direito de vender o imóvel, mas deve fazê-lo respeitando as disposições do contrato de locação e a legislação aplicável. Ele também tem o direito de exigir que o locatário permita visitas ao imóvel, desde que sejam cumpridas as condições acordadas. Exigências de Visitação: O proprietário pode estabelecer horários específicos para visitas, mas deve negociar esses horários com o locatário para garantir que sejam razoáveis. Por exemplo, é aceitável que o proprietário solicite visitas durante o final de semana, mas visitas noturnas podem ser vistas como invasivas. Procedimentos de Notificação: A notificação das visitas deve ser feita com antecedência, preferencialmente por escrito, e deve especificar os detalhes como data e hora. O proprietário deve garantir que as visitas sejam conduzidas de forma organizada e respeitosa. Responsabilidade do Locador Durante as Visitas Durante o processo de venda, o locador tem a responsabilidade de garantir que as visitas ocorram de maneira que respeite a integridade do imóvel e a privacidade do locatário. Responsabilidade por Danos: Se durante as visitas ocorrerem danos ao imóvel, o locador é responsável por realizar os reparos necessários. Por exemplo, se uma visita resultar em danos à mobília ou ao piso, o locador deve providenciar a reparação ou compensação. Organização e Limpeza: É responsabilidade do locador garantir que o imóvel esteja em boas condições para ser apresentado. Isso inclui organizar e limpar o imóvel antes das visitas, assegurando que o ambiente esteja apresentável e não cause desconforto ao locatário. Impacto da Venda no Valor do Aluguel A venda de um imóvel pode impactar o valor do aluguel, dependendo das condições do mercado e da negociação entre locador e locatário. Possíveis Reajustes de Aluguel: Em alguns casos, a venda pode levar a um aumento no valor do aluguel, especialmente se o imóvel estiver localizado em uma área valorizada ou se o novo proprietário pretender realizar melhorias. Por outro lado, a incerteza causada pela venda pode resultar em uma renegociação para um valor de aluguel mais baixo. Avaliação do Imóvel Alugado: A avaliação do imóvel durante o processo de venda deve levar em conta o contrato de locação existente. Imóveis com contratos de aluguel em vigor podem ser valorizados como fonte de renda estável, o que pode influenciar positivamente o valor de mercado. Considerações Finais: Equilibrando Direitos e Deveres O processo de venda de um imóvel alugado envolve um equilíbrio delicado entre os direitos do locatário e do proprietário. Manter uma comunicação clara e estabelecer acordos mútuos são práticas fundamentais para evitar conflitos e garantir que ambas as partes se sintam respeitadas. Benefícios de uma Boa Relação Locador - Locatário: Quando locador e locatário trabalham juntos, o processo de venda pode ser conduzido de forma mais tranquila e eficiente. Boas práticas, como a transparência e a negociação justa, podem resultar em uma transação bem-sucedida e em uma relação contratual mais sólida. Expectativas Futuras do Mercado: Com a crescente profissionalização do mercado imobiliário, espera-se que as práticas de visitação e venda de imóveis alugados se tornem cada vez mais padronizadas, garantindo maior segurança e previsibilidade para locatários e locadores.
Por Luiz Carlos Da Silva Oliveira, em 29/08/2024.

Quem Paga Impostos Na Venda De Imóveis?
Entenda as Obrigações Fiscais do Comprador e Vendedor em Negociações Imobiliárias. Introdução – Obrigações Fiscais em Transações Imobiliárias Quando se trata de transações imobiliárias, uma das principais dúvidas que surgem é sobre as obrigações fiscais de cada parte envolvida: quem paga os impostos na compra e venda de um imóvel? A resposta a essa pergunta não é simples, pois tanto o comprador quanto o vendedor têm responsabilidades fiscais distintas que devem ser cumpridas para garantir que a negociação seja legal e livre de complicações futuras. A falta de clareza sobre essas obrigações pode levar a problemas fiscais e até mesmo a penalidades severas. Neste artigo, vamos explorar em detalhes quais são os impostos que cada parte deve pagar em uma transação imobiliária, com foco nas obrigações do comprador e do vendedor. Discutiremos também outros custos associados, como taxas cartorárias e despesas com registros, para fornecer uma visão completa das responsabilidades financeiras em uma negociação de imóvel. Impostos e Taxas de Responsabilidade do Comprador O comprador de um imóvel é responsável por uma série de impostos e taxas, sendo o principal deles o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). O ITBI é um tributo municipal que deve ser pago sempre que há transferência de propriedade de um imóvel. A alíquota do ITBI varia conforme o município, mas geralmente fica entre 2% e 4% do valor venal ou do valor de mercado do imóvel, prevalecendo o maior. Por exemplo, se um comprador adquire um imóvel por R$ 500.000 em uma cidade onde o ITBI é de 3%, ele precisará pagar R$ 15.000 de imposto. Este valor deve ser quitado antes ou no momento do registro da escritura no cartório de registro de imóveis. Outro exemplo é quando o comprador utiliza financiamento bancário para adquirir o imóvel; o ITBI deve ser pago sobre o valor financiado, e a quitação é obrigatória para que o banco libere os recursos e o imóvel possa ser registrado. Além do ITBI, o comprador também é responsável pelas despesas cartorárias, que incluem a lavratura da escritura pública e o registro da propriedade no cartório de registro de imóveis. Esses custos variam conforme o valor do imóvel e o estado em que se encontra, podendo representar uma porcentagem significativa do total da transação. Por isso, é fundamental que o comprador esteja ciente dessas despesas adicionais ao planejar a aquisição de um imóvel. Portanto, os impostos e taxas são uma parte essencial das responsabilidades do comprador em uma transação imobiliária. Ignorar essas obrigações pode resultar em atrasos no registro do imóvel, multas e outras complicações legais. Obrigações Fiscais do Vendedor no Imposto de Renda O vendedor também possui responsabilidades fiscais ao realizar uma transação imobiliária, sendo a principal delas o pagamento do Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital. O Ganho de Capital é a diferença entre o valor pelo qual o imóvel foi adquirido e o valor pelo qual ele foi vendido. Esse imposto é devido quando há lucro na venda, ou seja, quando o valor de venda do imóvel é superior ao valor de aquisição. Por exemplo, se um vendedor comprou um imóvel por R$ 300.000 e o vendeu por R$ 500.000, ele terá um ganho de capital de R$ 200.000. Sobre esse valor, incidirá o Imposto de Renda, com alíquotas que variam de 15% a 22,5%, dependendo do valor do ganho. Outro exemplo é quando o imóvel vendido foi adquirido há muitos anos e teve uma valorização significativa; mesmo que o vendedor não tenha desembolsado valores expressivos recentemente, o imposto sobre o ganho de capital pode ser considerável. No entanto, há algumas isenções e reduções de imposto aplicáveis ao Ganho de Capital. Por exemplo, se o vendedor utilizar o valor da venda para comprar outro imóvel residencial em até 180 dias, ele poderá ficar isento do imposto, desde que não tenha utilizado esse benefício nos últimos cinco anos. Além disso, imóveis adquiridos antes de 1988 têm redução no cálculo do ganho de capital, o que pode diminuir o valor do imposto devido. Assim, é essencial que o vendedor esteja ciente dessas obrigações fiscais e planeje adequadamente o pagamento do Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital. A falta de pagamento desse imposto pode resultar em multas e problemas com a Receita Federal, comprometendo os benefícios financeiros da venda. Isenções Fiscais e Reduções para o Vendedor Embora o Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital seja uma obrigação fiscal importante para o vendedor, existem várias isenções e reduções previstas na legislação que podem minimizar ou até eliminar esse imposto. Uma das isenções mais conhecidas é a que se aplica à venda de imóveis residenciais cujo valor seja utilizado para a compra de outro imóvel residencial em até 180 dias. Essa isenção é bastante vantajosa, pois permite ao vendedor reinvestir o valor sem ser tributado sobre o lucro obtido. Por exemplo, se um vendedor vende sua casa por R$ 800.000 e utiliza esse valor para comprar outro imóvel no mesmo valor ou superior dentro de 180 dias, ele estará isento do pagamento do imposto sobre o ganho de capital, desde que essa seja a única venda desse tipo em um período de cinco anos. Outro exemplo de isenção é para imóveis vendidos por até R$ 440.000, desde que o vendedor não tenha realizado outra venda de imóvel nos últimos cinco anos. Essa regra permite que proprietários de imóveis de menor valor possam vender sem a preocupação do imposto, desde que atendam às condições estabelecidas. Além das isenções, há também reduções no cálculo do ganho de capital para imóveis adquiridos antes de 1988. Nesse caso, o valor do imposto pode ser reduzido de forma significativa, dependendo do ano de aquisição do imóvel. Quanto mais antigo o imóvel, maior a redução, devido à aplicação de um redutor que diminui o ganho de capital proporcionalmente ao tempo de posse. Portanto, é fundamental que o vendedor conheça essas isenções e reduções ao planejar a venda de um imóvel, pois elas podem representar uma economia significativa de impostos. Consultar um contador ou especialista em direito tributário é recomendável para garantir que todos os benefícios fiscais sejam corretamente aplicados e para evitar qualquer problema com a Receita Federal. Taxas Adicionais que Podem Ser Incorridas pelo Vendedor Além do Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital, o vendedor pode estar sujeito a outras taxas e custos relacionados à venda do imóvel. Um exemplo é a taxa de corretagem, que é a comissão paga ao corretor de imóveis pela intermediação da venda. Essa comissão geralmente varia de 5% a 6% do valor de venda do imóvel, e é uma despesa que deve ser considerada pelo vendedor ao calcular o lucro final da transação. Por exemplo, se um imóvel é vendido por R$ 600.000, o vendedor pode ter que pagar até R$ 36.000 de comissão ao corretor. Outro exemplo de custo adicional é a necessidade de emitir certidões negativas, que comprovam que o imóvel está livre de débitos e pendências judiciais. Embora essas certidões sejam geralmente solicitadas pelo comprador, é comum que o vendedor se responsabilize por obtê-las para facilitar a venda. Além disso, em algumas situações, o vendedor pode precisar pagar taxas para a regularização de documentos ou atualização da matrícula do imóvel. Isso pode ocorrer, por exemplo, se o imóvel passou por reformas que alteraram suas características físicas, mas essas mudanças não foram registradas oficialmente. A regularização dessas alterações é necessária para garantir que a venda seja realizada sem problemas, e os custos associados a esses procedimentos podem ser significativos. Portanto, além do Imposto de Renda, o vendedor deve estar preparado para incorrer em outras despesas ao vender um imóvel. Esses custos podem impactar o lucro final da transação, e é importante que sejam considerados desde o início do processo de venda. O Papel do ITBI na Negociação de Imóveis O ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) é um dos principais tributos envolvidos na compra e venda de imóveis, sendo de responsabilidade do comprador. Este imposto é fundamental para que a transferência de propriedade seja oficializada e registrada no cartório de registro de imóveis. Sem o pagamento do ITBI, o comprador não consegue registrar a escritura do imóvel, o que impede a formalização da propriedade. Por exemplo, em uma cidade onde a alíquota do ITBI é de 3%, um comprador que adquire um imóvel por R$ 700.000 precisará pagar R$ 21.000 de ITBI. Esse valor deve ser quitado antes do registro da escritura, e o pagamento é obrigatório para que o processo de transferência de propriedade seja concluído. Outro exemplo é o caso de financiamentos imobiliários, onde o banco pode exigir que o ITBI seja pago antes de liberar os recursos, garantindo que o imóvel possa ser registrado em nome do comprador. O ITBI é calculado com base no valor venal do imóvel ou no valor da transação, prevalecendo o maior. Esse imposto é recolhido pelo município onde o imóvel está localizado, e as regras para seu cálculo e pagamento podem variar de acordo com a legislação municipal. É importante que o comprador esteja ciente do valor do ITBI ao planejar a compra de um imóvel, para evitar surpresas financeiras no momento de formalizar a transação. Portanto, o ITBI desempenha um papel crucial na negociação de imóveis, sendo um dos principais custos a serem considerados pelo comprador. O não pagamento desse imposto pode gerar complicações na formalização da propriedade, tornando-se um empecilho para a conclusão segura da transação. Despesas Cartorárias e Registrais Tanto o comprador quanto o vendedor devem estar cientes das despesas cartorárias e registrais que podem surgir durante a negociação de um imóvel. Essas despesas são necessárias para formalizar a transação e garantir que a transferência de propriedade seja reconhecida legalmente. As principais despesas cartorárias incluem a lavratura da escritura pública e o registro do imóvel no cartório de registro de imóveis. Por exemplo, a lavratura da escritura é um custo que geralmente é de responsabilidade do comprador e varia de acordo com o valor do imóvel e a localização do cartório. Em um imóvel de R$ 400.000, as taxas para lavrar a escritura podem alcançar alguns milhares de reais, dependendo da tabela de emolumentos do estado. Outro exemplo é o registro da escritura no cartório de registro de imóveis, que também é um custo do comprador e deve ser realizado logo após a lavratura da escritura. O valor desse registro varia conforme o estado e o valor do imóvel, mas é uma etapa indispensável para que a transferência de propriedade seja oficializada. Além dessas despesas, pode haver outros custos associados, como a obtenção de certidões, taxas de averbação de construções ou reformas, e a emissão de guias de ITBI. É essencial que todas essas despesas sejam planejadas com antecedência para evitar atrasos ou complicações na conclusão da transação. Portanto, as despesas cartorárias e registrais são custos inevitáveis em qualquer transação imobiliária, e tanto o comprador quanto o vendedor devem estar preparados para arcar com suas respectivas partes. Ignorar esses custos pode resultar em problemas na formalização da venda e no registro da propriedade. Negociando Custos Entre Comprador e Vendedor Embora existam normas gerais que definem quem é responsável por cada custo em uma transação imobiliária, em muitos casos, é possível negociar esses custos entre comprador e vendedor. Essa negociação pode ser uma ferramenta útil para viabilizar a venda e alcançar um acordo satisfatório para ambas as partes. No entanto, é essencial que qualquer acordo seja formalizado por escrito para evitar mal-entendidos ou disputas futuras. Por exemplo, em uma negociação onde o comprador está em dúvida sobre adquirir o imóvel devido aos custos elevados de ITBI e registro, o vendedor pode se oferecer para arcar com parte desses custos como forma de facilitar a venda. Outro exemplo é a negociação das taxas de corretagem; embora essa despesa seja tradicionalmente responsabilidade do vendedor, pode haver acordos em que o comprador assuma parte da comissão, especialmente se o imóvel estiver em alta demanda. Além disso, a negociação pode envolver a divisão de custos relacionados a reformas ou reparos necessários antes da venda. Por exemplo, se um imóvel precisa de reparos urgentes, o comprador pode propor dividir o custo dessas melhorias com o vendedor, como condição para fechar o negócio. Portanto, a flexibilidade na negociação dos custos pode ser uma vantagem tanto para o comprador quanto para o vendedor. Ao discutir abertamente as despesas envolvidas e buscar um acordo justo, as partes podem evitar problemas e garantir que a transação seja concluída de forma satisfatória para ambos. Implicações Legais e Fiscais em Caso de Inadimplência O não cumprimento das obrigações fiscais e cartorárias em uma transação imobiliária pode gerar sérias implicações legais e financeiras para ambas as partes envolvidas. Para o comprador, a falta de pagamento do ITBI ou das despesas cartorárias pode resultar na impossibilidade de registrar o imóvel, o que significa que ele não se tornará oficialmente o proprietário. Sem o registro, o imóvel permanece em nome do vendedor, e o comprador pode enfrentar dificuldades para exercer seus direitos sobre a propriedade. Por exemplo, se um comprador adquire um imóvel e não paga o ITBI, ele não conseguirá registrar a escritura, deixando a transação incompleta. Isso pode levar a disputas judiciais, especialmente se o vendedor quiser reverter a venda por falta de cumprimento das condições acordadas. Outro exemplo é o atraso no pagamento das despesas de registro, que pode resultar em multas e juros, além de complicar o processo de transferência de propriedade. Para o vendedor, a falta de pagamento do Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital pode resultar em penalidades severas da Receita Federal, incluindo multas, juros e, em casos extremos, processos judiciais por sonegação fiscal. Se o vendedor não declara corretamente o ganho de capital, ele pode enfrentar dificuldades legais que comprometam os benefícios financeiros da venda. Portanto, é crucial que tanto o comprador quanto o vendedor cumpram suas obrigações fiscais e legais para evitar complicações futuras. A inadimplência pode não só atrasar ou inviabilizar a transação, mas também gerar consequências legais que podem ser difíceis de reverter. Conclusão – A Importância de Cumprir as Obrigações Fiscais Em uma transação imobiliária, tanto o comprador quanto o vendedor possuem responsabilidades fiscais e financeiras que devem ser cumpridas para garantir que a negociação seja concluída de forma segura e legal. O comprador é geralmente responsável pelo pagamento do ITBI e das despesas cartorárias, enquanto o vendedor deve pagar o Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital, além de possíveis comissões e taxas relacionadas à venda. Ignorar ou não cumprir essas obrigações pode resultar em sérios problemas legais e financeiros, incluindo a impossibilidade de registrar o imóvel, multas, juros, e até mesmo a perda do bem. Além disso, a negociação de custos entre as partes pode ser uma estratégia eficaz para facilitar a transação e garantir que ambos saiam satisfeitos do processo. Portanto, é essencial que todas as partes envolvidas em uma transação imobiliária estejam cientes de suas responsabilidades e planejem adequadamente o cumprimento de todas as obrigações fiscais. Consultar profissionais especializados, como advogados e contadores, pode ajudar a esclarecer dúvidas e evitar problemas futuros, garantindo que a transação seja concluída de forma segura e vantajosa para todos os envolvidos.
Por Luiz Carlos Da Silva Oliveira, em 28/08/2024.

Compra à Vista: Pagamento Ou Escritura?
Entenda a Sequência Correta e Segura para Formalizar a Transação Imobiliária: Introdução – A Ordem das Etapas na Compra de Imóveis à Vista A compra de um imóvel é um processo que envolve diversas etapas importantes, especialmente quando a transação é feita à vista. Uma das dúvidas mais comuns entre compradores e vendedores é sobre a ordem correta dessas etapas: "Deve-se pagar primeiro o valor total do imóvel ou deve-se lavrar a escritura antes de transferir o pagamento?" Essa questão é fundamental, pois a sequência correta das etapas garante a segurança jurídica da transação e evita problemas futuros, como a perda do imóvel ou a disputa judicial. A escritura de compra e venda é o documento que formaliza a transferência de propriedade do imóvel do vendedor para o comprador. Sem essa formalização, o comprador não se torna legalmente o proprietário, mesmo que o pagamento tenha sido realizado. Por outro lado, o vendedor pode hesitar em assinar a escritura antes de receber o pagamento, temendo um possível inadimplemento. Este artigo tem como objetivo esclarecer qual deve ser a ordem correta das etapas, destacando as melhores práticas para garantir uma transação segura para ambas as partes envolvidas. Vamos explorar os procedimentos, a importância de cada etapa, os riscos de não seguir a sequência correta, e os exemplos práticos de como esses processos são geridos no mercado imobiliário. Compreender esses passos é essencial para proteger os interesses tanto do comprador quanto do vendedor. A Importância da Escritura na Compra de Imóveis A escritura de compra e venda é um documento essencial em qualquer transação imobiliária. Ela serve como prova legal da transferência de propriedade do imóvel, garantindo que o comprador se torne oficialmente o novo dono. Sem a escritura, o comprador corre o risco de não ser reconhecido como proprietário, o que pode gerar problemas legais, como disputas de posse ou dificuldades em vender ou hipotecar o imóvel no futuro. Por exemplo, imagine que um comprador paga integralmente o valor do imóvel, mas não registra a escritura. Se o vendedor, por algum motivo, decide não formalizar a transferência, o comprador pode ter dificuldades em provar que é o proprietário, especialmente se o vendedor enfrentar problemas financeiros, como falência ou ações judiciais. Outro exemplo é quando um imóvel é vendido para mais de uma pessoa, e apenas uma delas registra a escritura. Nesse caso, a pessoa que registrou primeiro terá direitos legais sobre o imóvel. Portanto, a escritura é um documento que não só formaliza a transação, mas também protege o comprador de qualquer reivindicação futura sobre o imóvel. No entanto, a lavratura da escritura geralmente requer que o pagamento seja realizado ou garantido, o que nos leva à discussão sobre qual etapa deve ser priorizada. O Pagamento – Garantias e Condições para a Escritura O pagamento do imóvel é a contraparte da escritura na transação imobiliária. Ele é a garantia do vendedor de que o comprador tem a intenção e a capacidade de concluir a compra. No caso de uma compra à vista, o valor total do imóvel deve ser disponibilizado antes ou no momento da assinatura da escritura. Isso cria um dilema: o comprador pode relutar em fazer o pagamento sem a certeza de que a escritura será lavrada, enquanto o vendedor pode hesitar em assinar a escritura sem ter recebido o pagamento. Uma solução comum é utilizar uma conta de garantia (escrow) ou realizar o pagamento em uma instituição financeira com a presença de ambas as partes. Por exemplo, o comprador pode transferir o valor para uma conta vinculada, onde o dinheiro só será liberado ao vendedor após a assinatura da escritura. Outro exemplo é a assinatura simultânea de um contrato de promessa de compra e venda, onde ambas as partes acordam em registrar a escritura e realizar o pagamento no mesmo dia, com o acompanhamento de um advogado ou tabelião. Essas práticas garantem que nenhuma das partes fique em desvantagem. O comprador tem a segurança de que a escritura será lavrada, enquanto o vendedor tem a certeza de que o pagamento será realizado. Em muitas transações, o pagamento é efetuado logo após a assinatura da escritura, em um ambiente seguro como um cartório ou uma instituição financeira. Nesse contexto, o cartório pode também emitir um recibo que comprova a transação e a assinatura da escritura. A Simultaneidade das Etapas – Escritura e Pagamento Juntos A simultaneidade na execução do pagamento e da lavratura da escritura é considerada a prática mais segura e comum no mercado imobiliário. Essa abordagem garante que ambas as partes cumpram suas obrigações quase que instantaneamente, minimizando o risco de uma das partes não cumprir com o acordado. Normalmente, isso é feito no mesmo dia e no mesmo local, geralmente no cartório onde a escritura será lavrada. Por exemplo, o comprador comparece ao cartório com o valor total do imóvel, ou com uma transferência previamente programada. Após a assinatura da escritura pelas partes envolvidas, o tabelião confirma a operação e o pagamento é imediatamente liberado para o vendedor. Outro exemplo é o uso de cheques administrativos, onde o pagamento é feito de forma segura e pode ser verificado na hora pelo vendedor, garantindo que o valor está disponível. Essa prática não só facilita a transação como também proporciona segurança jurídica para ambas as partes. No entanto, a simultaneidade requer uma coordenação cuidadosa entre o comprador, o vendedor, o cartório e, em alguns casos, as instituições financeiras envolvidas. Qualquer falha de comunicação ou erro operacional pode causar atrasos ou complicações na transação. Portanto, a realização simultânea do pagamento e da lavratura da escritura é uma abordagem recomendada para evitar conflitos e garantir que a transferência de propriedade seja concluída de maneira eficiente e segura. O Papel do Cartório e do Tabelião na Transação O cartório e o tabelião desempenham papéis cruciais na formalização da compra e venda de imóveis. O tabelião é responsável por lavrar a escritura pública de compra e venda, que é o documento que formaliza a transação e garante que o comprador se torne o novo proprietário do imóvel. Além disso, o cartório realiza a verificação de todos os documentos necessários e garante que a transação cumpra todas as exigências legais. Por exemplo, antes de lavrar a escritura, o tabelião verifica a autenticidade dos documentos do imóvel, como a matrícula atualizada, e confirma que o vendedor é realmente o proprietário do bem. Outro exemplo é a verificação de certidões negativas de débitos e ações judiciais, que asseguram que o imóvel não está envolvido em disputas ou dívidas que possam afetar a venda. O tabelião também orienta as partes sobre a necessidade de pagamento do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), que é essencial para a formalização da transferência de propriedade. Sem o pagamento desse imposto, a escritura não pode ser registrada, o que impede que o comprador se torne o proprietário legal do imóvel. Além disso, o cartório pode atuar como intermediário na transação financeira, garantindo que o pagamento seja realizado de forma segura e que a escritura só seja lavrada após a confirmação do pagamento. Essa intermediação é essencial para evitar fraudes e assegurar que ambas as partes cumpram suas obrigações. Riscos de Não Seguir a Ordem Correta das Etapas Não seguir a ordem correta das etapas na compra de um imóvel pode gerar uma série de problemas e complicações legais. Se o pagamento for feito antes da lavratura da escritura sem as devidas garantias, o comprador corre o risco de não se tornar o proprietário do imóvel. Por outro lado, se a escritura for lavrada antes do pagamento, o vendedor corre o risco de não receber o valor acordado. Um exemplo comum é o pagamento integral feito diretamente ao vendedor antes da lavratura da escritura. Se o vendedor, por algum motivo, se recusar a assinar a escritura ou se envolver em problemas legais, o comprador pode ter dificuldades para recuperar o dinheiro ou garantir a transferência da propriedade. Outro exemplo é a lavratura da escritura antes do pagamento, onde o vendedor transfere a propriedade, mas o comprador não realiza o pagamento. Isso pode levar a uma longa disputa judicial para reverter a transação. Além disso, se a escritura não for lavrada corretamente, ou se houver erros no processo de registro, o comprador pode enfrentar dificuldades em futuras transações, como a venda ou financiamento do imóvel. Esses problemas podem resultar em custos adicionais e atrasos, além de complicações jurídicas que podem durar anos. Por isso, é crucial seguir a sequência correta das etapas, garantindo que o pagamento e a lavratura da escritura ocorram de maneira coordenada e segura. Essa abordagem minimiza os riscos e assegura que a transação seja concluída de acordo com a legislação e as melhores práticas do mercado imobiliário. Alternativas Seguras para Formalizar a Transação Existem diversas alternativas para formalizar a transação de forma segura, garantindo que tanto o pagamento quanto a lavratura da escritura sejam realizados sem riscos. Uma dessas alternativas é o uso de uma conta vinculada (escrow), onde o dinheiro é depositado e só liberado ao vendedor após a confirmação da lavratura da escritura. Por exemplo, ao utilizar uma conta escrow, o comprador transfere o valor do imóvel para uma conta gerida por um terceiro confiável, como um banco ou o próprio cartório. Esse valor fica bloqueado até que a escritura seja lavrada e registrada em nome do comprador. Somente após essa confirmação, o valor é liberado ao vendedor. Outro exemplo é o uso de cheques administrativos ou bancários, que garantem que o valor está disponível e pode ser verificado na hora da assinatura da escritura. Outra alternativa é o uso de contratos de promessa de compra e venda, onde as partes acordam que a escritura será lavrada e o pagamento realizado no mesmo dia, sob a supervisão de advogados ou tabeliães. Isso cria uma camada adicional de segurança, garantindo que ambas as partes cumpram suas obrigações simultaneamente. Essas alternativas são recomendadas especialmente em transações de grande valor ou quando há alguma desconfiança entre as partes. Elas proporcionam segurança jurídica e financeira, evitando que uma das partes fique em desvantagem ou seja prejudicada. Procedimentos Especiais em Casos de Financiamento Embora o foco deste artigo seja na compra à vista, é importante destacar que os procedimentos podem variar quando a compra envolve financiamento. Nesse caso, a instituição financeira desempenha um papel crucial na coordenação do pagamento e da lavratura da escritura. Por exemplo, em uma compra financiada, o banco libera o valor financiado diretamente para o vendedor após a assinatura da escritura, garantindo que ambas as etapas ocorram de forma coordenada. Outro exemplo é o registro da escritura em nome do comprador e da instituição financeira, que detém o imóvel como garantia até que o financiamento seja totalmente quitado. Esses procedimentos garantem que o vendedor receba o pagamento e que o banco tenha a segurança necessária para liberar os fundos. No entanto, é essencial que o comprador entenda os prazos e as condições estabelecidas pela instituição financeira para evitar atrasos ou complicações no processo. Como Proceder em Caso de Dúvidas ou Disputas Em casos de dúvidas ou disputas durante o processo de compra e venda, é fundamental buscar orientação especializada. Consultar um advogado especializado em direito imobiliário pode esclarecer questões contratuais e legais, além de ajudar a resolver qualquer conflito que possa surgir. Por exemplo, se houver uma disputa sobre a ordem das etapas, um advogado pode revisar o contrato de compra e venda e fornecer orientação sobre as melhores práticas para proteger os interesses do cliente. Outro exemplo é a mediação de conflitos, onde um profissional qualificado pode ajudar as partes a chegarem a um acordo sem a necessidade de recorrer a um processo judicial. Além disso, os tabeliães e cartórios podem fornecer informações sobre os procedimentos corretos e garantir que a transação cumpra todas as exigências legais. Esses profissionais têm um papel fundamental em assegurar que o processo seja conduzido de maneira justa e segura para todas as partes envolvidas. Conclusão – A Ordem Correta Garante Segurança na Transação A compra de um imóvel à vista envolve uma série de etapas críticas que devem ser seguidas de maneira coordenada para garantir a segurança da transação. A ordem correta – com a realização simultânea do pagamento e da lavratura da escritura – é essencial para evitar riscos e proteger os interesses de ambas as partes. Ao entender a importância da escritura, a necessidade de garantir o pagamento e as alternativas disponíveis para formalizar a transação de forma segura, compradores e vendedores podem conduzir a negociação de maneira mais tranquila e eficiente. Consultar profissionais especializados, como advogados e tabeliães, também é fundamental para esclarecer dúvidas e resolver qualquer conflito que possa surgir durante o processo. Seguir essas diretrizes e práticas recomendadas assegura que a transferência de propriedade seja concluída com sucesso, evitando problemas futuros e garantindo que o imóvel seja adquirido ou vendido de acordo com as melhores práticas do mercado imobiliário.
Por Luiz Carlos Da Silva Oliveira, em 28/08/2024.

Cuidados Antes De Assinar Um Contrato De Compra E Venda
Entenda a Importância do Registro Geral de Imóveis O que é RGI? Entenda a Importância do Registro Geral de Imóveis O Registro Geral de Imóveis (RGI), também conhecido como registro de imóvel, é um documento fundamental para a regularização e segurança jurídica dos imóveis no Brasil. Ele desempenha um papel crucial na proteção dos direitos dos proprietários e na transparência das transações imobiliárias. Vamos explorar o que é o RGI, como funciona e por que ele é tão relevante. O que é o RGI? O RGI é o ato de registrar, dentro da matrícula do imóvel, quem é o novo proprietário formal e legal de um determinado bem imobiliário. Essa etapa ocorre após a assinatura da escritura pública (ou do contrato de financiamento imobiliário, que cumpre a mesma função) e atualiza publicamente a propriedade. O registro é realizado em um Cartório de Registro de Imóveis específico, onde o imóvel está registrado desde que surgiu na cidade. A matrícula do imóvel concentra todas as informações relevantes sobre aquela unidade, desde sua metragem até os históricos de proprietários anteriores e eventuais condições atreladas a ele, como dívidas ou penhoras1. Documentos Necessários para Fazer o RGI Para efetuar o RGI, é necessário ter passado por todas as etapas anteriores do processo de compra e venda do imóvel. Os documentos necessários incluem: Escritura Pública ou Contrato de Financiamento Imobiliário Assinados: Esses documentos formalizam a transação e comprovam a transferência da propriedade. Guia e Comprovante de Pagamento do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis): O ITBI é um tributo municipal cobrado na transferência de propriedade. O pagamento deve ser comprovado para o registro. Documentos Pessoais (RG e CPF): Os dados pessoais dos envolvidos na transação são essenciais para o registro[2][2]. Importância do RGI Manter o Registro do Imóvel é de suma importância para que a propriedade esteja de fato legalizada e o proprietário tenha acesso aos seus direitos. Além disso, o RGI oferece os seguintes benefícios: Segurança Jurídica: O RGI garante que a propriedade esteja livre de pendências legais e que o comprador esteja protegido contra eventuais problemas futuros. Transparência e Autenticidade: O registro cria um sistema de acompanhamento e controle dos bens imóveis, evitando fraudes e garantindo a legitimidade das transações. Histórico Completo do Imóvel: A matrícula do imóvel contém informações sobre os proprietários anteriores, eventuais ônus e condições especiais. Acesso aos Direitos de Propriedade: Com o RGI, o proprietário tem acesso aos seus direitos, como a possibilidade de vender, alugar ou hipotecar o imóvel. Cuidados Antes de Assinar um Contrato de Compra e Venda Para quem está comprando um apartamento, é imprescindível verificar a situação legal do imóvel antes de assinar qualquer contrato. A matrícula do imóvel revela informações importantes, como pendências judiciais ou possíveis restrições. Portanto, antes de fechar negócio, consulte o RGI para garantir a segurança da transação e evitar surpresas desagradáveis no futuro3. Em resumo, o Registro Geral de Imóveis é um passo essencial para a regularização e proteção dos direitos dos proprietários. Ao seguir todas as etapas corretamente, você estará mais próximo de realizar o sonho da casa própria com segurança e transparência.
Por Leandro Actis, em 25/08/2024.

Intimação Do Credor Hipotecário
Penhora de Imóvel Hipotecado: Entenda os Aspectos Legais A penhora de imóvel é um tema relevante no contexto jurídico, especialmente quando se trata de propriedades hipotecadas. O credor hipotecário, aquele que detém a garantia real sobre o imóvel, possui direitos específicos nesse cenário. Neste artigo, exploraremos os direitos do credor hipotecário e analisaremos a viabilidade da penhora de um imóvel hipotecado. O que é a Hipoteca? Antes de abordarmos os direitos do credor hipotecário, é importante entender o conceito de hipoteca. A hipoteca é um direito real de garantia que recai sobre um bem imóvel para assegurar o cumprimento de uma obrigação, geralmente um empréstimo ou financiamento. Quando alguém adquire um imóvel com financiamento, o banco ou instituição financeira registra uma hipoteca sobre o bem como garantia de pagamento. Essa hipoteca confere ao credor hipotecário o direito de executar a dívida por meio da venda do imóvel em caso de inadimplência do devedor. Penhora de Imóvel Hipotecado A penhora de imóvel hipotecado é possível, mas existem condições específicas. O credor hipotecário tem o direito de preferência sobre o valor obtido com a venda do imóvel penhorado. Isso significa que, antes de qualquer outro credor, o credor hipotecário deve ser satisfeito com o valor correspondente à sua dívida. A legislação processual prevê a penhora sobre imóveis hipotecados tanto no Código de Processo Civil revogado (art. 615, II, do CPC/1973) quanto no atual Código de Processo Civil (art. 799, inciso I). Intimação do Credor Hipotecário Para que a penhora de um imóvel hipotecado seja efetivada, é necessário intimar o credor hipotecário. Essa intimação permite que o credor exerça seu direito de preferência. Caso o credor hipotecário não seja intimado, a penhora pode ser considerada ineficaz. Portanto, a legislação estabelece a obrigatoriedade dessa intimação para proteger os direitos do credor hipotecário. Caso Prático Suponhamos que um imóvel hipotecado esteja sendo objeto de execução judicial devido a uma dívida. O credor hipotecário, que detém a garantia sobre o imóvel, deve ser notificado da penhora. Se o valor obtido com a venda do imóvel for suficiente para quitar a dívida hipotecária, o credor hipotecário será satisfeito. Caso contrário, o valor remanescente será destinado aos demais credores. Conclusão A penhora de um imóvel hipotecado é viável, desde que o credor hipotecário seja devidamente intimado. Essa medida visa proteger os direitos do credor e garantir a eficácia da penhora. Consultar um advogado especializado em direito imobiliário é fundamental para entender os detalhes legais e tomar decisões informadas123.
Por Leandro Actis, em 23/08/2024.

Intimação Do Devedor Hipotecário
Imóvel Hipotecado e Penhora: Entendendo os Aspectos Legais Hipoteca e Penhora A hipoteca é um direito real de garantia que permite ao proprietário de um imóvel oferecê-lo como garantia para um empréstimo ou financiamento. O imóvel hipotecado permanece em posse do devedor, mas está vinculado à dívida. A penhora, por sua vez, é uma medida judicial que visa garantir o pagamento de uma dívida. Quando um bem é penhorado, ele pode ser leiloado para quitar o débito. Possibilidade de Penhora de Imóvel Hipotecado Decisão Jurídica: De acordo com decisões judiciais, um imóvel hipotecado pode ser penhoradoem casos de dívidas ou execuções judiciais12. Intimação do Devedor Hipotecário: É importante observar que, para efetuar a penhora de um imóvel hipotecado, é necessária a intimação do devedor hipotecário. Isso significa que o proprietário deve ser notificado sobre o processo de penhora. Cautela e Ponderação A penhora de um imóvel hipotecado ocorre quando o devedor não consegue quitar a dívida e o credor aciona um processo judicial para receber o valor devido. Cautela: Tanto o devedor quanto o credor devem buscar soluções que evitem a penhora do imóvel, garantindo assim a preservação do patrimônio e a manutenção da harmonia nas relações financeiras. Considerações Finais Em resumo, a penhora de um imóvel hipotecado é uma medida prevista na legislação brasileira, mas deve ser utilizada com cautela. Se você está enfrentando dificuldades financeiras, é recomendável buscar orientação jurídica para entender seus direitos e opções. Lembre-se de que cada caso é único, e a análise específica deve considerar todos os detalhes envolvidos. Processo de Penhora Quando um imóvel hipotecado é objeto de penhora, o processo segue algumas etapas: Ação Judicial: O credor ingressa com uma ação judicial para cobrar a dívida. Citação do Devedor: O devedor é citado para apresentar sua defesa. Avaliação do Imóvel: Um oficial de justiça avalia o imóvel para determinar seu valor de mercado. Registro da Penhora: O imóvel é registrado como penhorado no cartório de registro de imóveis. Leilão: Caso o devedor não pague a dívida, o imóvel é leiloado para quitar o débito. Prioridade da Hipoteca A hipoteca tem prioridade sobre a penhora. Isso significa que, em caso de leilão, o valor arrecadado com a venda do imóvel deve ser usado primeiramente para quitar a dívida hipotecária. Se houver saldo remanescente após quitar a hipoteca, ele será destinado a outras dívidas pendentes. Proteção do Bem de Família A Lei nº 8.009/1990 estabelece que o bem de famíliaé impenhorável, ou seja, não pode ser penhorado para pagamento de dívidas, exceto em casos específicos, como dívidas de pensão alimentícia e impostos. Se o imóvel hipotecado for o único bem de família, ele pode estar protegido contra penhora. Em conclusão, a penhora de imóveis hipotecados é um processo complexo e deve ser conduzida com cuidado. Consultar um advogado especializado é fundamental para entender seus direitos e obrigações.
Por Leandro Actis, em 22/08/2024.

Venda Da Vaga De Garagem
Venda da Vaga de Garagem: O Que Considerar ao Negociar seu Apartamento Introdução A venda de uma vaga de garagem em condomínio pode ser uma decisão importante para os proprietários de apartamentos. Seja por motivos financeiros, falta de uso ou outras circunstâncias, entender as regras e considerações legais é fundamental antes de negociar sua vaga. Neste artigo, abordaremos os aspectos relevantes para quem deseja vender sua vaga de garagem, garantindo que o processo seja transparente e dentro das normas do condomínio. O que diz a lei sobre vagas de garagem em condomínio? A Lei Federal 12.607 de 2012 regula as vagas de garagem em condomínios. Ela define as partes comuns e exclusivas do condomínio, estabelecendo direitos e deveres dos condôminos. Vamos entender os principais tipos de vagas: Vagas Determinadas: São aquelas com matrícula própria no cartório de imóveis e pertencem exclusivamente ao proprietário do apartamento. O dono da vaga pode usá-la conforme as normas do condomínio, desde que não prejudique os demais moradores. Vagas Indeterminadas: Não possuem matrícula própria e são de uso comum dos condôminos. O síndico distribui essas vagas seguindo critérios como sorteio ou rodízio. O condômino não pode vendê-las ou alugá-las para terceiros. Vagas Autônomas: Têm matrícula própria, mas não pertencem ao proprietário do apartamento. O dono da vaga pode vendê-la ou alugá-la, desde que respeite as normas do condomínio. Direitos dos proprietários de vagas de garagem Os direitos variam conforme o tipo de vaga: Vagas Determinadas: Uso livre, desde que dentro das regras. Possibilidade de venda ou aluguel, informando ao síndico e aos condôminos. Vagas Indeterminadas: Uso conforme designação do síndico. Não podem ser vendidas ou alugadas para terceiros sem autorização. Vagas Autônomas: Livre venda ou aluguel, respeitando as normas do condomínio. Considerações ao negociar sua vaga de garagem Autorização do Condomínio: Antes de vender, consulte o regulamento interno e obtenha aprovação do síndico e assembleia. Valor de Mercado: Avalie o preço justo para sua vaga, considerando localização, demanda e características. Documentação: Providencie os documentos necessários, como matrícula atualizada e declaração de quitação de débitos. Comunicado aos Condôminos: Informe os demais moradores sobre a venda. Taxas e Impostos: Esteja ciente das taxas e impostos envolvidos na transação. Conclusão Vender uma vaga de garagem requer planejamento e conhecimento das regras. Respeite a legislação, consulte o condomínio e garanta uma negociação tranquila. Se precisar de mais informações, consulte um advogado especializado em direito imobiliário.
Por Leandro Actis, em 22/08/2024.

Corretor Ou Imobiliária: Qual A Melhor Opção De Venda?
Entenda as diferenças entre vender seu imóvel com um corretor autônomo ou com uma imobiliária e descubra o que influencia a rapidez da venda e a comissão aplicada Diferenças Estruturais: Corretor Autônomo e Imobiliária A principal diferença entre vender um imóvel com um corretor autônomo e com uma imobiliária está na estrutura de operação. O corretor autônomo trabalha de forma independente, oferecendo atendimento personalizado e dedicando-se a poucos imóveis simultaneamente. Já a imobiliária conta com uma equipe de corretores, maior alcance de marketing e suporte administrativo. Por exemplo, um corretor autônomo pode ter mais flexibilidade para acompanhar visitas e negociar diretamente com compradores, enquanto a imobiliária possui mais recursos para publicidade e divulgação. Além disso, a imobiliária possui uma rede de contatos mais ampla e ferramentas avançadas para alcançar um maior número de potenciais compradores. Um exemplo prático é a utilização de portais imobiliários, onde as imobiliárias têm planos de destaque e posicionamento privilegiado. Já o corretor autônomo pode ter limitações financeiras para investir em campanhas de marketing robustas. Isso reflete na visibilidade do imóvel, impactando diretamente o tempo de venda. Outra diferença está na gestão do processo de venda. A imobiliária oferece suporte completo, desde a captação do imóvel até a assinatura do contrato, com serviços como verificação documental, análise de crédito e coordenação de escrituras. Um exemplo disso é a preparação de toda a documentação necessária, que em uma imobiliária é feita por uma equipe especializada. Já o corretor autônomo, apesar de também prestar esse serviço, pode ter uma capacidade mais limitada para resolver questões burocráticas com agilidade. No entanto, a personalização no atendimento do corretor autônomo é um diferencial importante. Um corretor autônomo conhece a fundo cada imóvel que vende e dedica tempo exclusivo para atender às necessidades específicas do vendedor e do comprador. Por exemplo, um corretor autônomo pode adaptar visitas e negociações conforme a disponibilidade dos clientes, proporcionando uma experiência mais personalizada. Em contrapartida, a imobiliária, com uma carteira extensa de imóveis, pode não oferecer a mesma atenção a cada cliente. Por fim, em termos de reputação e credibilidade, a imobiliária, por ter uma marca estabelecida no mercado, pode transmitir maior confiança a compradores cautelosos. Um exemplo são as grandes imobiliárias que possuem anos de experiência e presença em diversas regiões. Isso pode acelerar o processo de venda, pois muitos compradores se sentem mais seguros ao negociar com uma empresa conhecida. Já o corretor autônomo depende mais de sua rede de indicações e reputação pessoal para atrair clientes. Rapidez na Venda: Corretor Autônomo vs. Imobiliária A velocidade com que o imóvel será vendido depende de diversos fatores, incluindo a estratégia de marketing, a rede de contatos e a experiência do profissional. Imobiliárias tendem a vender mais rapidamente por possuírem um alcance maior, equipe dedicada e maior visibilidade em plataformas online. Por exemplo, uma imobiliária com atuação em várias regiões consegue promover o imóvel em diversos canais ao mesmo tempo, alcançando um público mais amplo. Isso é um diferencial importante para quem busca rapidez na venda. Por outro lado, corretores autônomos, apesar de terem menor alcance em termos de marketing, podem compensar essa desvantagem com um atendimento mais ágil e focado. Por exemplo, ao trabalhar com poucos imóveis, o corretor autônomo pode dedicar mais tempo e esforço a cada cliente, agilizando visitas e propostas. Isso é especialmente vantajoso para quem deseja uma venda personalizada, mas sem pressa extrema. A relação próxima com o cliente permite maior flexibilidade e resposta rápida a negociações. A imobiliária também oferece vantagens quando se trata de parcerias e redes de cooperação. Muitas imobiliárias participam de redes de compartilhamento de imóveis, onde outros corretores também promovem a venda. Por exemplo, ao cadastrar um imóvel em uma imobiliária, ele pode ser oferecido por vários corretores simultaneamente, aumentando as chances de encontrar um comprador rapidamente. Já o corretor autônomo depende exclusivamente de seus próprios contatos e rede pessoal, o que pode limitar a exposição do imóvel. Outro aspecto que influencia a rapidez da venda é a estratégia de precificação. Imobiliárias geralmente realizam uma análise comparativa de mercado mais detalhada, com base em bancos de dados internos e históricos de vendas, o que permite definir um preço competitivo. Um exemplo disso é o uso de software de avaliação imobiliária, que oferece dados precisos sobre o valor de mercado de imóveis semelhantes. Corretor autônomos também fazem essa análise, mas a precisão pode variar dependendo de sua experiência e recursos. Além disso, a visibilidade em campanhas publicitárias é um fator decisivo. Imobiliárias possuem orçamentos maiores para investir em marketing, como anúncios pagos em redes sociais, posicionamento em portais de imóveis e até campanhas de e-mail marketing. Isso atrai um número maior de interessados e acelera o processo de venda. Em contraste, corretores autônomos, por conta de restrições financeiras, podem se concentrar em estratégias mais localizadas, como anúncios em grupos de WhatsApp ou redes de relacionamento. Portanto, em termos de rapidez, a imobiliária tende a ser mais eficaz, especialmente em grandes centros urbanos, onde a visibilidade e o alcance são determinantes. Porém, em mercados menores ou para quem valoriza atendimento próximo, o corretor autônomo pode apresentar resultados satisfatórios em menos tempo. Comissão: Diferenças e Semelhanças nos Modelos de Trabalho A comissão de venda é uma questão central para quem decide entre um corretor autônomo e uma imobiliária. No Brasil, a taxa de comissão usualmente gira em torno de 5% a 6% do valor de venda, tanto para corretores autônomos quanto para imobiliárias. No entanto, a forma como essa comissão é distribuída e os serviços oferecidos podem variar. Por exemplo, em uma imobiliária, a comissão é compartilhada entre o corretor, a empresa e, em alguns casos, outros corretores da rede. Isso pode reduzir a motivação individual de um corretor vinculado à imobiliária. Por outro lado, o corretor autônomo geralmente retém 100% da comissão, o que pode ser um incentivo para um atendimento mais personalizado e dedicado. Um exemplo disso é o acompanhamento constante do processo de venda, desde a captação até o fechamento, com foco em concluir a transação rapidamente para garantir sua remuneração. Essa autonomia pode beneficiar o vendedor, pois o corretor está diretamente interessado em maximizar o valor de venda para garantir sua comissão integral. Entretanto, a estrutura das imobiliárias oferece mais segurança no cumprimento de prazos e garantias contratuais, o que justifica a divisão da comissão. Imobiliárias possuem setores jurídicos e administrativos que asseguram a regularidade dos processos, como análise documental e suporte legal. Por exemplo, em caso de litígios ou problemas com a documentação, a imobiliária oferece suporte jurídico, o que pode evitar atrasos ou cancelamentos na venda. Esse respaldo é uma vantagem para vendedores que priorizam segurança e confiabilidade. Outro aspecto a considerar é a negociação da comissão. Corretores autônomos, por possuírem mais flexibilidade, podem oferecer comissões menores ou condições personalizadas, como redução de taxa para clientes recorrentes ou para vendas rápidas. Um exemplo comum é a negociação de uma comissão mais baixa para imóveis de valor elevado, compensando o desconto com o volume da transação. Já as imobiliárias, por seguirem políticas internas, têm menor margem para negociar comissões, aplicando taxas padronizadas para todos os clientes. Além disso, algumas imobiliárias oferecem serviços adicionais incluídos na comissão, como consultoria de marketing, produção de material publicitário e fotografias profissionais. Esses serviços agregam valor ao processo de venda, facilitando a comercialização do imóvel por um preço justo. Corretor autônomos, embora também ofereçam esses serviços, podem cobrar à parte ou trabalhar com parcerias externas para realizar a produção, o que pode afetar o custo-benefício. Em resumo, a comissão pode ser similar em termos percentuais, mas os serviços oferecidos e a flexibilidade na negociação variam entre corretores autônomos e imobiliárias. Cabe ao proprietário do imóvel avaliar o que é mais vantajoso conforme suas prioridades: autonomia e flexibilidade ou estrutura e segurança. Alcance de Mercado: Visibilidade e Estratégias de Divulgação A visibilidade de um imóvel à venda depende diretamente da estratégia de marketing adotada. Imobiliárias, com maior orçamento e infraestrutura, conseguem promover os imóveis em uma variedade de canais, aumentando o alcance e as chances de venda. Por exemplo, grandes imobiliárias possuem contratos com portais imobiliários, garantindo posições de destaque nas buscas. Essa visibilidade é um fator crucial em mercados competitivos, como os de grandes cidades, onde o número de imóveis ofertados é elevado. Corretores autônomos, embora tenham menos recursos, podem se destacar em nichos específicos. Por exemplo, um corretor especializado em um determinado bairro ou tipo de imóvel pode ter uma rede de contatos mais qualificada, resultando em leads mais relevantes. Em áreas onde a demanda é segmentada, essa especialização pode compensar a falta de abrangência. Um exemplo disso são corretores autônomos que trabalham com imóveis de alto padrão, utilizando marketing direcionado para atrair compradores específicos e com maior capacidade de investimento. Outro ponto a favor das imobiliárias é a capacidade de investir em campanhas publicitárias robustas. Anúncios pagos em redes sociais, Google Ads e parcerias com influenciadores são estratégias comuns para aumentar a exposição do imóvel. Por exemplo, uma campanha bem planejada em redes sociais pode atingir milhares de potenciais compradores em pouco tempo, gerando visitas e propostas rapidamente. Já o corretor autônomo, devido à limitação de recursos, pode focar em estratégias mais econômicas, como marketing boca a boca e anúncios em plataformas gratuitas. Além disso, a imobiliária também conta com uma equipe dedicada a diversas etapas do processo de venda. Desde a captação até a finalização do contrato, diferentes profissionais atuam para garantir que o imóvel seja divulgado da melhor forma possível. Por exemplo, fotógrafos profissionais, designers e especialistas em marketing digital são comuns em imobiliárias de grande porte. Esse nível de profissionalismo pode fazer a diferença na percepção do comprador e, consequentemente, na valorização e velocidade de venda do imóvel. Em termos de presença online, as imobiliárias também levam vantagem por conta de seus sites robustos e otimizados para SEO. Quando um potencial comprador realiza buscas no Google, os sites das grandes imobiliárias tendem a aparecer com mais destaque, aumentando a visibilidade dos imóveis listados. Corretores autônomos, por outro lado, muitas vezes dependem de plataformas de terceiros e redes sociais para promover os imóveis, o que pode limitar a exposição. Portanto, o alcance de mercado é um diferencial claro das imobiliárias, especialmente em áreas com grande oferta e demanda. Corretores autônomos podem ter sucesso em nichos ou mercados locais, mas, em termos de visibilidade ampla e estratégias de marketing, as imobiliárias oferecem uma vantagem significativa. Atendimento e Relacionamento: Ponto Forte do Corretor Autônomo O atendimento personalizado é um dos principais diferenciais do corretor autônomo em relação à imobiliária. Ao trabalhar com um número limitado de clientes, o corretor autônomo consegue oferecer um acompanhamento mais próximo e personalizado durante todo o processo de venda. Por exemplo, o corretor pode adaptar sua agenda para se alinhar às necessidades específicas do vendedor, organizando visitas e negociações de forma flexível. Esse contato direto também facilita a comunicação e cria uma relação de confiança. Em contraste, as imobiliárias, por gerenciarem uma carteira extensa de imóveis, precisam dividir a atenção entre vários clientes. Isso pode resultar em um atendimento mais impessoal, com foco em processos padronizados. Por exemplo, em uma grande imobiliária, o vendedor pode lidar com diferentes corretores ao longo da venda, o que pode gerar inconsistências na comunicação e falta de alinhamento. Esse aspecto é importante para proprietários que valorizam a atenção contínua e um relacionamento mais próximo com o profissional responsável pela venda. Outra vantagem do corretor autônomo é a capacidade de criar estratégias personalizadas para cada imóvel, levando em consideração o perfil do cliente e as características específicas da propriedade. Por exemplo, se o imóvel possui particularidades como uma planta diferenciada ou está em uma localização atípica, o corretor pode ajustar a abordagem de venda de forma mais eficiente. Essa flexibilidade é uma vantagem em situações em que o imóvel necessita de um trabalho de venda mais detalhado. Além disso, o corretor autônomo geralmente acompanha cada etapa da negociação, desde as visitas até o fechamento do contrato. Esse acompanhamento constante pode evitar problemas e garantir que todas as necessidades do vendedor sejam atendidas prontamente. Um exemplo é a rapidez na resposta a propostas e contrapropostas, sem a necessidade de intermediação burocrática entre diferentes departamentos. Esse nível de agilidade muitas vezes resulta em uma negociação mais fluida e eficiente. Por outro lado, as imobiliárias oferecem suporte administrativo e jurídico, o que pode ser um diferencial em casos mais complexos. Por exemplo, em uma venda com pendências documentais ou questões legais, o suporte especializado da imobiliária pode ser essencial para a conclusão do negócio. Esse ponto de apoio é importante para vendedores que buscam mais segurança e tranquilidade durante o processo de venda. Em resumo, o atendimento personalizado é um ponto forte do corretor autônomo, especialmente para quem valoriza um relacionamento próximo e flexível. Já a imobiliária oferece um suporte mais estruturado, ideal para quem prefere delegar as etapas administrativas e burocráticas a uma equipe especializada. A escolha entre um e outro depende das necessidades específicas do vendedor e do perfil do imóvel a ser negociado. Estrutura e Suporte: Segurança e Organização da Imobiliária A estrutura oferecida pela imobiliária é uma vantagem significativa para vendedores que buscam segurança e suporte completo durante a venda de um imóvel. Imobiliárias possuem equipes dedicadas a cada etapa do processo, desde a captação e avaliação até a finalização da documentação. Por exemplo, ao vender com uma imobiliária, o proprietário conta com profissionais especializados em cada área, como marketing, análise documental e atendimento ao cliente. Esse suporte integrado reduz os riscos e garante um processo mais organizado. Corretores autônomos, embora também ofereçam suporte, geralmente dependem de parcerias externas para realizar serviços específicos, como análise jurídica ou avaliação de mercado. Isso pode resultar em processos mais fragmentados e menos eficientes. Um exemplo comum é a necessidade de contratar um advogado ou despachante separadamente para lidar com questões documentais. Em contrapartida, a imobiliária já possui esses profissionais à disposição, agilizando a resolução de problemas e garantindo mais segurança para o vendedor. Outro ponto relevante é a capacidade da imobiliária de gerenciar grandes volumes de transações simultaneamente. Isso é possível graças à padronização de processos e ao uso de sistemas automatizados que garantem a eficiência na gestão de documentos e informações. Por exemplo, sistemas de CRM e software de gestão imobiliária permitem que as imobiliárias acompanhem o progresso de cada negociação em tempo real, minimizando erros e atrasos. Esse nível de organização é ideal para vendedores que preferem um processo de venda mais profissional e estruturado. A segurança jurídica também é um diferencial importante. Imobiliárias possuem departamentos jurídicos que garantem a conformidade legal de todas as etapas da transação, desde a verificação documental até a elaboração de contratos. Um exemplo disso é a análise preventiva de riscos, onde o departamento jurídico verifica possíveis pendências ou impedimentos legais que possam atrasar ou inviabilizar a venda. Esse suporte reduz a chance de imprevistos e proporciona maior tranquilidade ao vendedor. Além disso, a presença de uma marca consolidada no mercado confere mais credibilidade à negociação. Compradores se sentem mais seguros ao fechar negócio com uma imobiliária de renome, o que pode acelerar o processo de venda. Um exemplo é a preferência de muitos investidores em negociar com empresas estabelecidas, que oferecem garantias e suporte adicional durante a transação. Essa confiança no nome da empresa é um fator decisivo em mercados competitivos. Portanto, para vendedores que priorizam segurança, organização e suporte integral, a imobiliária se apresenta como a melhor opção. A estrutura e os recursos disponíveis garantem um processo de venda mais fluido, minimizando riscos e oferecendo suporte completo desde o início até o fechamento do negócio. Flexibilidade e Autonomia: Vantagens do Corretor Autônomo O corretor autônomo oferece uma flexibilidade que muitas vezes não é encontrada em grandes imobiliárias. Como ele gerencia seu próprio tempo e decisões, o corretor pode se adaptar mais facilmente às necessidades específicas de cada cliente. Por exemplo, se o vendedor precisa de uma venda rápida ou tem preferência por determinadas condições de pagamento, o corretor autônomo pode ajustar a estratégia conforme necessário. Essa autonomia permite maior personalização na abordagem de venda, algo essencial para imóveis com características únicas. Outro ponto é a maior flexibilidade nas negociações. Corretores autônomos têm mais liberdade para negociar comissões, condições de contrato e até prazos, o que pode ser vantajoso para o vendedor. Por exemplo, em casos onde a urgência na venda é um fator crítico, o corretor autônomo pode propor estratégias agressivas de preço e marketing para acelerar o processo. Essa agilidade é um diferencial importante em mercados onde a velocidade de resposta pode determinar o sucesso da venda. A proximidade no relacionamento também permite uma comunicação mais eficiente. O corretor autônomo, ao lidar diretamente com o vendedor e o comprador, elimina a necessidade de intermediários, agilizando as trocas de informações e decisões. Por exemplo, em uma negociação onde é necessário ajustar rapidamente uma proposta ou esclarecer detalhes contratuais, o corretor autônomo consegue resolver questões de forma direta, sem a burocracia típica das grandes imobiliárias. Isso proporciona um processo mais dinâmico e fluido. Além disso, o corretor autônomo possui maior controle sobre as estratégias de marketing. Ele pode escolher onde e como divulgar o imóvel, considerando fatores específicos como o perfil do comprador ideal e as particularidades do mercado local. Um exemplo disso é o uso de estratégias segmentadas, como anúncios em grupos de redes sociais locais ou campanhas específicas para investidores. Essa abordagem personalizada pode ser mais eficaz em mercados de nicho, onde a estratégia precisa ser ajustada às características do público-alvo. A liberdade para adaptar a abordagem também se estende às visitas e apresentações do imóvel. O corretor autônomo tem flexibilidade para ajustar horários, conduzir visitas guiadas e preparar o imóvel de acordo com o interesse dos potenciais compradores. Por exemplo, ele pode organizar visitas noturnas ou em horários alternativos, algo difícil de ser feito em uma imobiliária com agenda padronizada. Essa capacidade de se adaptar às necessidades do cliente é um ponto forte para quem busca um processo de venda mais flexível. Portanto, a flexibilidade e a autonomia oferecidas pelo corretor autônomo são vantagens importantes para vendedores que buscam uma experiência personalizada e dinâmica. Em situações onde a personalização é essencial ou onde o imóvel possui características únicas, o corretor autônomo pode ser a escolha mais adequada, proporcionando agilidade e eficiência ao longo do processo de venda. Considerações Finais: Qual a Melhor Opção? A decisão entre contratar um corretor autônomo ou uma imobiliária para vender um imóvel depende das prioridades e expectativas do vendedor. Ambos os modelos têm vantagens específicas que se alinham a diferentes necessidades. Se o objetivo é garantir visibilidade ampla, suporte completo e segurança jurídica, a imobiliária oferece uma estrutura que pode ser mais adequada. Por exemplo, em mercados competitivos, a força de marketing e a credibilidade de uma marca estabelecida podem fazer a diferença na velocidade e no sucesso da venda. Por outro lado, para quem busca um atendimento personalizado, flexibilidade nas negociações e um relacionamento próximo, o corretor autônomo pode ser a melhor escolha. Um exemplo é a venda de imóveis em nichos específicos ou em localidades onde a presença de um profissional com conhecimento profundo do mercado local faz diferença. A agilidade e a autonomia do corretor permitem uma abordagem sob medida, algo valorizado por clientes que priorizam uma experiência exclusiva. Outro fator relevante é a questão da comissão. Embora os percentuais praticados sejam semelhantes, a distribuição e os serviços incluídos podem variar. Imobiliárias oferecem uma gama de serviços agregados na comissão, enquanto o corretor autônomo pode negociar condições mais flexíveis. Essa diferença deve ser considerada conforme o nível de suporte desejado pelo vendedor, seja para uma gestão completa do processo ou para uma negociação mais direta. Em termos de rapidez, a imobiliária tem a vantagem do alcance e da estrutura de marketing, enquanto o corretor autônomo compensa com atendimento ágil e estratégias focadas. A escolha ideal dependerá da urgência na venda e do perfil do mercado. Para imóveis em grandes centros urbanos, onde a competição é acirrada, a força de uma imobiliária pode acelerar o processo. Já em regiões menores ou para imóveis com características únicas, o corretor autônomo pode ter um desempenho superior ao atender nichos específicos. Por fim, o perfil do imóvel e as condições de venda são determinantes na escolha entre corretor e imobiliária. Imóveis de luxo, com alto valor agregado e demanda restrita, podem se beneficiar mais de uma imobiliária com ampla rede de contatos. Já propriedades de valor médio ou localizadas em mercados regionais podem ter sucesso com a abordagem mais personalizada e focada do corretor autônomo. Avaliar essas variáveis é crucial para tomar a melhor decisão e garantir uma venda eficaz e satisfatória. Portanto, a melhor opção varia conforme as necessidades do vendedor, as características do imóvel e o mercado local. Analisar esses fatores com atenção é fundamental para definir a estratégia mais vantajosa, garantindo uma venda bem-sucedida com o máximo de eficiência e retorno financeiro.
Por Luiz Carlos Da Silva Oliveira, em 21/08/2024.

Direitos Principais Do Usufrutuário
Deveres do Usufrutuário Direitos do Usufrutuário: O Que Você Precisa Saber O usufruto é um direito real que permite a uma pessoa, chamada usufrutuário, usar e gozar dos frutos de um bem, enquanto a propriedade plena permanece com outra, conhecida como nu-proprietário. Este artigo aborda os direitos do usufrutuário, oferecendo informações essenciais para quem está envolvido ou interessado neste tipo de arranjo legal. Introdução ao Usufruto O usufruto é um instituto consagrado no Código Civil que confere ao usufrutuário o direito de utilizar um bem e colher seus frutos, sem alterar sua substância. Este direito pode ser aplicado a bens móveis e imóveis e é estabelecido por acordo entre as partes, disposição testamentária ou por lei1. Direitos Principais do Usufrutuário Direito de Uso e Gozo: O usufrutuário pode residir no imóvel, alugá-lo ou utilizá-lo comercialmente, respeitando a destinação econômica do bem1. Percepção dos Frutos e Rendimentos: Inclui o direito de receber aluguéis, arrendamentos, juros e dividendos provenientes do bem durante o período do usufruto1. Realização de Benfeitorias: O usufrutuário pode realizar benfeitorias úteis e necessárias no imóvel, desde que não descaracterizem sua natureza ou finalidade1. Transferência do Direito: Com o consentimento do nu-proprietário, o usufrutuário pode ceder seu direito a terceiros1. Deveres do Usufrutuário Além dos direitos, o usufrutuário também tem deveres importantes: Conservação do Imóvel: Deve manter o imóvel em bom estado, realizando reparos ordinários para evitar desgaste prematuro1. Pagamento das Despesas: Responsável pelo pagamento de impostos, taxas, condomínio e outros encargos incidentes sobre o imóvel1. Usufruto Vitalício Em alguns casos, o usufruto é estabelecido como vitalício, o que significa que dura pela vida do usufrutuário. Durante esse período, o usufrutuário tem o direito de utilizar o imóvel para moradia ou alugá-lo para obter renda2. Usufruto e Planejamento Sucessório O usufruto é frequentemente utilizado em planejamento sucessório, permitindo que o doador mantenha o uso do bem enquanto transfere a propriedade para o herdeiro. Isso garante que o doador possa continuar a usufruir do bem durante sua vida3. Usufruto e o Mercado Imobiliário No mercado imobiliário, o usufruto permite que o usufrutuário administre o imóvel, incluindo a possibilidade de alugar e recolher os rendimentos, o que pode ser uma fonte de renda estável3. Conclusão Os direitos do usufrutuário são fundamentais para garantir que o arranjo de usufruto funcione de maneira eficaz e justa. Compreender esses direitos e deveres é essencial para qualquer pessoa envolvida em um acordo de usufruto, seja como usufrutuário ou nu-proprietário. O usufruto oferece flexibilidade e segurança para ambas as partes, permitindo que o usufrutuário goze dos benefícios do bem enquanto o nu-proprietário mantém a propriedade plena.
Por Leandro Actis, em 20/08/2024.

Revolução No Mercado Imobiliário
Revolução no Mercado Imobiliário: Uma Nova Era de Inovação e Oportunidade Introdução O mercado imobiliário está passando por uma revolução sem precedentes, impulsionada pela inovação tecnológica e mudanças nas expectativas dos consumidores. Este artigo explora as forças motrizes por trás dessa transformação e como elas estão redefinindo a indústria. Tecnologia: O Catalisador da Mudança A tecnologia emergiu como o catalisador central da revolução imobiliária. Ferramentas como realidade virtual, inteligência artificial (IA) e plataformas digitais de negociação estão transformando a forma como interagimos com o mercado imobiliário1. Realidade Virtual e Aumentada A realidade virtual (VR) e a realidade aumentada (AR) estão permitindo que os compradores façam visitas virtuais aos imóveis, proporcionando uma experiência imersiva que economiza tempo e recursos1. Big Data e Análise de Mercado A IA e o Big Data estão desempenhando um papel crucial na análise de mercado, ajudando a identificar tendências, prever preços e fornecer precificação mais precisa para imóveis1. Plataformas de Negociação Online As transações imobiliárias estão se tornando mais ágeis e transparentes graças às plataformas de negociação online. Essas ferramentas digitais facilitam a pesquisa, comparação e conclusão de contratos de forma totalmente online1. Blockchain e Segurança nas Transações O blockchain está introduzindo um novo nível de segurança e transparência nas transações imobiliárias, com registros imutáveis que garantem a integridade dos processos. Sustentabilidade e Construção Verde A sustentabilidade tornou-se um fator chave na revolução imobiliária. Construções verdes e práticas sustentáveis estão se tornando padrão, à medida que mais consumidores buscam reduzir o impacto ambiental. Mudanças na Legislação e Regulação A legislação imobiliária está evoluindo para acompanhar as inovações tecnológicas e as novas práticas de mercado. Reformas como a proposta pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI) estão modernizando a profissão e adaptando-a às novas demandas do mercado2. O Futuro do Mercado Imobiliário Podemos esperar mais desenvolvimentos à medida que a tecnologia continua a avançar. Desde o uso de drones para inspeções de propriedades até a integração de IA para personalizar experiências de compra, o futuro do mercado imobiliário é promissor e empolgante1. Conclusão A revolução no mercado imobiliário é uma odisseia de inovação, oportunidade e desafio. À medida que a indústria se adapta e adota novas tecnologias, os profissionais do setor e os consumidores se beneficiarão de um mercado mais eficiente, acessível e sustentável.
Por Leandro Actis, em 20/08/2024.