Você já Ouviu Falar no Sistema Francês de Amortização?

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Você já Ouviu Falar no Sistema Francês de Amortização?

O segredo das parcelas que não mudam nunca — e o que isso revela sobre seu financiamento

Imagine financiar um imóvel hoje e saber exatamente quanto vai pagar por mês durante os próximos 30 anos. Sem sustos, sem aumentos inesperados, sem dores de cabeça.

Parece bom demais pra ser verdade?

Na verdade, isso já existe há décadas. É um modelo usado por milhões de brasileiros — mas pouca gente realmente entende como ele funciona. E por isso, acabam entrando de cabeça em algo que não foi feito para o seu perfil financeiro.

Hoje, você vai entender o que está por trás dessas “parcelas fixas” e descobrir se esse modelo realmente vale a pena pra você.

A promessa: estabilidade total

Esse sistema é famoso por entregar aquilo que todo mundo quer quando o assunto é dinheiro: previsibilidade.

Você sabe exatamente quanto vai sair da sua conta. Mês após mês. Ano após ano.

Da primeira à última parcela: nada muda.

E isso traz uma sensação real de segurança — principalmente pra quem está fazendo seu primeiro financiamento ou precisa se organizar bem com as contas.

Mas será que essa tranquilidade toda tem um preço?

O que ninguém te conta sobre as "parcelas fixas"

O que muita gente não percebe é que, embora a parcela seja sempre igual, a proporção entre juros e amortização muda ao longo do tempo.

No início, você paga quase só juros.

A parte que realmente reduz sua dívida (a chamada amortização) é mínima.

É como se, nos primeiros anos, o banco estivesse cobrando “aluguel” do seu próprio financiamento.
Só depois de muitos pagamentos é que a dívida começa a diminuir de verdade.

Ou seja:

As parcelas são fixas, sim.

Mas, por trás dos bastidores, os juros estão fazendo a festa — especialmente nos primeiros anos.

E por que tanta gente escolhe esse modelo?

Porque ele cabe melhor no bolso no começo.

Quando a renda é mais apertada ou quando a pessoa está começando a vida financeira, esse sistema parece mais viável. E de fato, ele pode funcionar bem, desde que você entenda a lógica por trás.

Ele é muito usado, por exemplo, por quem:

  • Está comprando o primeiro imóvel e quer se organizar financeiramente

  • Não quer lidar com parcelas que diminuem ao longo do tempo, mas que começam bem altas

  • Prefere pagar um pouco mais no total, mas com tranquilidade mês a mês

Agora vem a parte que quase ninguém sabe…

Esse sistema tem um nome técnico: Sistema Francês de Amortização.

Sim, francês. Chique, né?

Mas não se engane: por trás do nome elegante, está um modelo que favorece o banco no início do contrato.

No Brasil, ele é mais conhecido por outro nome — um apelido que talvez você já tenha visto por aí, sem saber o que significava.

Esse sistema é o famoso: PRICE.

Agora que você conhece o mecanismo por trás do PRICE, pode olhar para qualquer proposta de financiamento com mais clareza e tomar decisões muito mais conscientes.

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